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Hugo Motta articula proposta para reduzir penas de envolvidos na tentativa de golpe, enquanto Davi Alcolumbre se opõe à anistia ampla

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, em evento público (Foto: Reprodução)
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  • O presidente da Câmara, Hugo Motta, articula uma proposta para permitir ao Supremo Tribunal Federal (STF) reduzir penas de envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023.
  • Motta busca uma alternativa à anistia ampla, que enfrenta resistência, especialmente de Davi Alcolumbre, presidente do Senado.
  • A proposta de Motta visa evitar pressão sobre o STF, que já condenou os principais organizadores do golpe.
  • A direita enfrenta divisões internas, exacerbadas por declarações de Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), sobre a necessidade de respeitar as decisões do STF.
  • O cenário político pode ser impactado por uma possível intervenção do governo dos Estados Unidos, com pronunciamento do secretário de Estado, Marco Rubio, previsto para a próxima semana.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, está promovendo uma manobra política em resposta à condenação de envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023. Ele articula a aprovação de uma proposta que permitiria ao Supremo Tribunal Federal (STF) reduzir penas de participantes menos relevantes, ao invés de apoiar uma anistia ampla, que enfrenta resistência.

Motta busca um meio-termo que não pressione o STF, que recentemente condenou os principais organizadores do golpe. A estratégia é similar à utilizada pelo ex-presidente da Câmara, Arthur Lira, que derrotou a proposta de voto impresso, mesmo sob pressão. Motta, com o apoio de Lira, precisa agora convencer o Centrão a apoiar sua proposta.

Divisões na Direita

Enquanto isso, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, continua firme contra a anistia generalizada e defende a redução de penas. Sua posição parece ter influenciado Motta, que agora considera essa abordagem como a mais viável. Recentemente, uma declaração do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, sobre a tentativa de golpe e a necessidade de respeitar as decisões do STF, gerou confusão entre os aliados da direita, mas não parece ter causado um racha significativo.

A situação é delicada, e a direita enfrenta o desafio de justificar a posição de Jair Bolsonaro em relação ao golpe. A condenação de Bolsonaro e seus aliados pode abrir espaço para novos líderes, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que busca consolidar seu apoio para as eleições de 2026. A radicalização de Tarcísio pode afastar a centro-direita, criando um cenário incerto para o futuro político.

Expectativas Futuras

A articulação de Motta e as divisões internas na direita refletem um momento de tensão política. A expectativa é que, nos próximos dias, novas movimentações ocorram, especialmente com a possível intervenção do governo dos Estados Unidos, que está insatisfeito com a condenação de Bolsonaro. O secretário de Estado, Marco Rubio, deve se pronunciar sobre o assunto na próxima semana, o que pode impactar ainda mais o cenário político brasileiro.

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