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Trio é condenado por roubar milhões escondidos em sofá de presidente sul-africano

O julgamento dos acusados de roubo na fazenda do presidente Ramaphosa começa após escândalo de sonegação e lavagem de dinheiro.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Presidente sul-africano Cyril Ramaphosa observa durante a 55ª reunião anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça (Foto: Reprodução)
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  • Três pessoas foram a julgamento na África do Sul, acusadas de arrombamento e roubo de US$ 580 mil na fazenda Phala Phala, do presidente Cyril Ramaphosa.
  • O processo judicial começou nesta segunda-feira, 15, e deve durar três semanas.
  • O roubo ocorreu em fevereiro de 2020, mas as acusações contra Ramaphosa vieram à tona em junho de 2022, quando o ex-chefe da agência de inteligência do Estado, Arthur Fraser, fez uma queixa.
  • Ramaphosa nega as acusações, afirmando que o dinheiro era da venda legítima de animais.
  • Os réus se declararam inocentes e o Ministério Público planeja convocar 20 testemunhas para o julgamento.

Três pessoas foram a julgamento nesta segunda-feira, 15, na África do Sul, acusadas de arrombamento e roubo de US$ 580 mil (aproximadamente R$ 3 milhões) na fazenda Phala Phala, pertencente ao presidente Cyril Ramaphosa. O processo judicial, que deve durar três semanas, envolve um caso que quase custou o cargo de Ramaphosa, após acusações de sonegação de impostos e lavagem de dinheiro.

O roubo ocorreu em fevereiro de 2020, mas só veio à tona em junho de 2022, quando o ex-chefe da agência de inteligência do Estado, Arthur Fraser, apresentou uma queixa contra Ramaphosa, alegando que o presidente havia escondido US$ 4 milhões em um sofá e tentado subornar os ladrões para que não falassem sobre o caso. Ramaphosa nega as acusações e afirma que o dinheiro era proveniente da venda legítima de animais em sua fazenda.

Os réus, Imanuwela David, Ndilinasho Joseph e Froliana Joseph, se declararam inocentes no início do julgamento. David também enfrenta acusações de lavagem de dinheiro. Os promotores planejam convocar 20 testemunhas, incluindo funcionários da fazenda, para apresentar evidências durante o processo.

O escândalo, conhecido como “farmgate”, gerou uma crise política para Ramaphosa, que foi reeleito para um segundo mandato no ano passado, após seu partido, o Congresso Nacional Africano, perder a maioria parlamentar. Apesar de ter sido inocentado em investigações anteriores, o presidente continua sob escrutínio quanto à origem do dinheiro encontrado na fazenda.

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