- O Financial Exploitation Prevention Act foi reintroduzido no Senado dos Estados Unidos por senadores bipartidários.
- O projeto visa proteger pessoas com mais de 60 anos e indivíduos com deficiência, permitindo que instituições financeiras atrasem transações suspeitas.
- Estima-se que os idosos perdem cerca de 28,3 bilhões de dólares anualmente devido a roubos, com 72% das perdas cometidas por pessoas próximas.
- A versão da Câmara foi aprovada por unanimidade, com um voto de 50 a 0 na Comissão de Serviços Financeiros.
- O projeto exige que a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos elabore um relatório sobre como prevenir a exploração financeira de adultos vulneráveis.
O Financial Exploitation Prevention Act, uma proposta bipartidária para combater a exploração financeira de idosos, foi reintroduzido no Senado dos Estados Unidos. O projeto, que visa proteger pessoas com mais de 60 anos e indivíduos com deficiência, permite que instituições financeiras atrasem transações suspeitas.
Estudos indicam que os idosos perdem cerca de 28,3 bilhões de dólares anualmente devido a roubos, sendo que 72% dessas perdas são cometidas por pessoas próximas, como familiares e cuidadores. A proposta foi reintroduzida na quarta-feira, 25 de outubro, pelos senadores Bill Hagerty (R-Tenn.) e Ruben Gallego (D-Ariz.), após uma versão da Câmara ter sido aprovada por unanimidade.
A versão da Câmara, apresentada em março pelos representantes Ann Wagner (R-Mo.) e Josh Gottheimer (D-N.J.), recebeu um apoio expressivo, com um voto de 50 a 0 na Comissão de Serviços Financeiros. Ambas as versões do projeto exigem que a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) elabore um relatório sobre como prevenir a exploração financeira de adultos vulneráveis.
Além disso, o projeto permitirá que instituições financeiras, como empresas de investimento e agentes de transferência, atrasem o período de resgate de transações que levantem suspeitas de exploração financeira. Wagner expressou otimismo sobre a aprovação do projeto na Câmara, destacando a importância de proteger os mais vulneráveis.