- No dia 10 de setembro, o influenciador conservador Charlie Kirk foi morto em um evento em uma universidade de Utah.
- Um ataque em uma escola em Evergreen, Colorado, deixou dois estudantes feridos e o atirador, um adolescente, morto.
- O ataque ocorreu logo após o assassinato de Kirk, com a polícia recebendo chamadas de emergência às 12h24.
- Investigações indicam que o atirador tinha ligações com extremismo político, com alertas prévios da Liga Anti-Difamação ao FBI sobre suas atividades nas redes sociais.
- A morte de Kirk e o ataque em Evergreen geraram debates sobre a violência política nos Estados Unidos, com foco na radicalização da extrema direita.
Na tarde de 10 de setembro, o influenciador conservador Charlie Kirk foi morto em um evento em uma universidade de Utah. Simultaneamente, um ataque em uma escola em Evergreen, Colorado, deixou dois estudantes feridos e o atirador, um adolescente de 16 anos, morto. Esses incidentes refletem a crescente epidemia de violência em ambientes educacionais nos EUA, marcada por tiroteios frequentes.
O ataque em Evergreen ocorreu logo após o assassinato de Kirk, com a polícia recebendo chamadas de emergência às 12h24, um minuto após os disparos que mataram o influenciador. O atirador disparou cerca de 20 vezes com uma pistola semiautomática, ferindo um estudante dentro da escola e outro no campo de futebol. O incidente durou nove minutos, destacando a rapidez com que esses ataques podem ocorrer.
Conexões com Extremismo Político
Investigações revelaram que o atirador de Evergreen tinha ligações com o extremismo político. A Liga Anti-Difamação (ADL) havia alertado o FBI sobre uma conta em redes sociais que discutia planos para um ataque. Após o ataque, descobriu-se que a conta estava associada ao jovem. Publicações na rede social TikTok mostravam símbolos e mensagens ligadas a grupos supremacistas, incluindo uma camiseta com a palavra “FÚRIA”, semelhante à usada por um dos atiradores de Columbine em 1999.
A ADL destacou que há um padrão entre esses ataques, com o vice-presidente sênior da organização, Oren Segal, afirmando que os atacantes se referem uns aos outros, criando uma rede de radicalização. A porta-voz do escritório do xerife do condado de Jefferson mencionou que o atirador foi “radicalizado por uma rede extremista”, mas os detalhes ainda estão sendo investigados.
Repercussões e Narrativas
A morte de Kirk e o ataque em Evergreen geraram um debate sobre a violência política nos EUA. Enquanto o governo de Donald Trump foca em organizações progressistas, a violência da extrema direita não recebe a mesma atenção. O presidente e seu vice, JD Vance, insinuaram que o movimento Antifa poderia ser classificado como “terrorista”, ignorando a crescente radicalização da direita.
Eventos em homenagem a Kirk, organizados por grupos da extrema direita, reforçam a narrativa de vitimização, com líderes como a premier italiana Giorgia Meloni utilizando o caso para criticar a esquerda. Essa dinâmica evidencia como a violência política e a radicalização estão interligadas, refletindo um cenário preocupante para a sociedade americana.