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Deivy Alemán retorna a Cuba para apoiar filha em cirurgia cardíaca urgente

Deivy Alemán deixa esposa e filha com necessidades especiais em meio a incertezas financeiras e emocionais após ordem de deportação.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Yisel Miguel, Deivy Alemán e sua filha Keira estão na sala de sua casa em Orlando, Florida (Foto: Reprodução)
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  • Deivy Alemán, imigrante cubano de 41 anos, se prepara para retornar a Cuba após receber ordem de deportação do Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE).
  • Ele vive nos Estados Unidos há sete anos e decidiu se autodeportar após a rejeição de um pedido de suspensão de deportação.
  • Sua esposa, Yisel, e a filha, que necessita de cuidados médicos especiais, enfrentam incertezas com a separação.
  • A família fez compras para levar itens essenciais a Cuba, e Yisel arcou sozinha com o custo da passagem de R$ 428,00.
  • A despedida no aeroporto foi marcada por emoção, com a filha chorando ao perceber que o pai estava indo embora.

Deivy Alemán, um imigrante cubano de 41 anos, se prepara para retornar a Cuba após receber uma ordem de deportação do Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE). Ele vive nos Estados Unidos há sete anos e, devido à sua situação migratória, não teve outra opção senão se autodeportar. A decisão foi tomada após a rejeição de um pedido de suspensão de deportação, que deixou sua esposa Yisel e a filha Keira, que necessita de cuidados médicos especiais, em uma situação de incerteza.

A família se despede em meio a lágrimas e preocupações. Keira, de apenas dois anos, não compreende a gravidade da situação. Yisel, de 38 anos, teme pela saúde da filha, que já passou por cirurgias cardíacas complexas e requer acompanhamento constante. Deivy, que trabalhou como motorista de Uber e em um restaurante, se preocupa com a saúde da criança e com a possibilidade de não estar presente em momentos críticos.

Nos dias que antecederam a partida, a família fez compras para levar itens essenciais a Cuba, como medicamentos e alimentos. O custo da passagem foi de 428 dólares, um valor que Yisel teve que arcar sozinha, já que Deivy não poderia mais trabalhar. A situação financeira da família se complicou, e Yisel considera a possibilidade de retornar a Cuba com as filhas, já que não consegue arcar com as despesas de vida nos Estados Unidos.

A despedida no aeroporto foi marcada por um forte abraço entre Deivy e suas filhas. Keira, ao perceber que o pai estava indo embora, chorou e pediu para que ele ficasse. Yisel, por sua vez, tenta manter a calma, mas a dor da separação é palpável. A partir de agora, a família enfrentará um novo capítulo, repleto de desafios e incertezas, enquanto Deivy se dirige a um país que deixou há anos, e Yisel se vê sozinha para cuidar da filha com necessidades especiais.

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