- Durante uma convenção de partidos de extrema direita em Madri, o assassinato do influenciador americano Charlie Kirk foi amplamente discutido.
- O evento ocorreu no último fim de semana e contou com a presença de líderes como André Ventura, do partido português Chega.
- Ventura afirmou que a direita deve usar o nome de Kirk para fortalecer sua narrativa de vitimização.
- Santiago Abascal, do Vox, destacou que a morte de Kirk representa um movimento mais amplo de violência política e reforçou a retórica de perseguição.
- A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, também prestou homenagem a Kirk, ressaltando a violência enfrentada pela direita.
Durante uma convenção de partidos de extrema direita em Madri, o assassinato do influenciador americano Charlie Kirk foi amplamente discutido, simbolizando uma nova fase de mobilização para a direita europeia. O evento, que ocorreu no último fim de semana, contou com a presença de líderes como André Ventura, do partido português Chega, que afirmou que a direita deve usar o nome de Kirk para fortalecer sua narrativa de vitimização.
Kirk, fundador do movimento conservador Turning Point USA, foi lembrado como um mártir, com líderes como Santiago Abascal, do Vox, afirmando que sua morte representa um movimento mais amplo de violência política. Abascal destacou que a retórica de perseguição é uma estratégia comum entre os grupos de extrema direita, que buscam legitimar suas ações e ideais.
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, também prestou homenagem a Kirk, ressaltando que seu assassinato evidencia a violência e a intolerância enfrentadas pela direita. Durante a convenção, a mensagem de que a direita está sendo atacada por suas crenças foi reforçada, com líderes clamando por união e resistência.
O apoio a Kirk ressoa especialmente entre os jovens nacionalistas europeus, que veem nos Estados Unidos um modelo de populismo. César Enrique Pintado Planell, ex-porta-voz da La Revuelta, destacou que Kirk era um exemplo a ser seguido, especialmente por sua presença em universidades, um espaço que a direita espanhola ainda está começando a explorar.
A mobilização em torno do assassinato de Kirk reflete uma mudança significativa na política europeia, onde partidos antes marginalizados estão ganhando força. A narrativa de vitimização e a busca por alianças entre partidos conservadores tradicionais e extremistas estão se tornando cada vez mais comuns, desafiando décadas de isolamento político.