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PM é preso em Maricá suspeito de feminicídio após morte da esposa

Sargento da PM é acusado de feminicídio após a morte da parceira, que tinha um histórico de violência no relacionamento.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Shayene Araújo, de 27 anos, foi assassinada com tiro na nuca (Foto: Reprodução)
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  • Shayene Araújo, de 27 anos, foi morta com um tiro na nuca em Maricá, Rio de Janeiro, no dia 16 de outubro.
  • O principal suspeito é seu parceiro, o sargento da Polícia Militar Renato César Guimarães Pina, preso por feminicídio.
  • Renato alegou que o disparo foi acidental, mas sua versão foi contestada por testemunhas e evidências, incluindo um vídeo de agressão.
  • O casal tinha um histórico de violência, com relatos de brigas frequentes e um filho de sete meses.
  • A Polícia Militar abriu um Inquérito Policial Militar e Renato foi transferido para uma unidade prisional em Niterói.

Shayene Araújo, de 27 anos, foi morta com um tiro na nuca na noite de terça-feira, 16 de outubro, em Maricá, no Rio de Janeiro. O principal suspeito é seu parceiro, o sargento da Polícia Militar Renato César Guimarães Pina, que foi preso sob a acusação de feminicídio. O casal tinha um histórico de violência, embora não houvesse registros formais de ocorrências.

Renato alegou que o disparo foi acidental, afirmando que Shayene pegou a arma a seu pedido e, sem querer, disparou contra si mesma. No entanto, essa versão foi contestada por testemunhas e evidências coletadas pela polícia. Durante a investigação, um vídeo de agressão foi encontrado, mostrando Renato agredindo Shayene durante a gravidez.

Histórico de Violência

O relacionamento entre Shayene e Renato era marcado por episódios de violência, conforme relatado por familiares. A irmã da vítima, Dayane Araújo, revelou que o casal estava junto há cerca de três anos e tinha um filho de sete meses, além de outro filho de Shayene, de nove anos, fruto de um relacionamento anterior. A situação se agravou quando Shayene se mudou para uma casa afastada da família, onde as brigas eram frequentes.

Após o disparo, Renato levou Shayene ao Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, mas ela não sobreviveu. A polícia, ao investigar o caso, encontrou contradições nas declarações do sargento, que optou por permanecer em silêncio durante o interrogatório. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva durante a audiência de custódia.

Repercussão e Medidas

A Polícia Militar repudiou a conduta de Renato e anunciou a abertura de um Inquérito Policial Militar. Ele foi transferido para uma unidade prisional em Niterói. O juiz responsável pelo caso destacou a gravidade do crime, que ocorreu na presença dos filhos da vítima, e a necessidade de garantir a ordem pública. A situação levanta preocupações sobre a violência doméstica e a proteção das vítimas em contextos semelhantes.

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