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Brasil busca Gripen usado para evitar apagão no sistema de defesa nacional

FAB considera aquisição de Gripen usados e F-16, enquanto entrega dos novos Gripen é adiada para 2032 devido a problemas financeiros e orçamentários.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Gripen E decola da Base Aérea de Natal durante exercício militar (Foto: Reprodução)
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  • O Brasil está negociando a compra de caças Gripen usados da geração anterior e considera a aquisição de F-16.
  • A entrega dos novos Gripen foi adiada para 2032 devido a problemas financeiros.
  • A Força Aérea Brasileira (FAB) busca ampliar sua frota de Gripen E/F de 36 para até 50 unidades, o que exigiria um aditivo de até 25% no contrato original, totalizando cerca de R$ 5 bilhões.
  • A FAB enfrenta desafios orçamentários, com atrasos de oito anos na entrega do último Gripen, que deveria ter sido entregue em 2024.
  • O brigadeiro Walcyr Josué de Castilho Araújo alertou sobre os impactos dos atrasos orçamentários, que já resultaram em um aumento de 13,43% nos custos do programa Gripen.

O Brasil está em negociações para adquirir caças Gripen usados da geração anterior, além de considerar a compra de F-16, em meio a atrasos significativos na entrega dos novos Gripen. A entrega dos novos modelos foi adiada para 2032 devido a problemas financeiros, e a Força Aérea Brasileira (FAB) enfrenta desafios orçamentários.

Recentemente, o comandante da FAB, brigadeiro Marcelo Damasceno, esteve em Estocolmo para discutir a cooperação militar com a Suécia. Durante a visita, foi assinada uma declaração que confirmou a compra de quatro aviões de transporte Embraer KC-390 pela Suécia. Contudo, a negociação para a aquisição de mais Gripen pelo Brasil foi um ponto menos destacado nas conversas.

A FAB busca ampliar sua frota de Gripen E/F de 36 para até 50 unidades. Para isso, seria necessário um aditivo de até 25% no contrato original, o que representa cerca de R$ 5 bilhões. Diante da falta de recursos, uma solução mista, envolvendo a compra de seis Gripen novos e doze usados, está sendo considerada.

A situação é complicada pela necessidade de manter a defesa aérea do país. A FAB também analisa a possibilidade de adquirir F-16, o que poderia prejudicar a imagem da Suécia. A falta de verbas e os altos custos já resultaram em atrasos de oito anos na entrega do último Gripen, que deveria ter sido entregue em 2024. Até o momento, apenas dez aviões estão no Brasil, e a primeira unidade fabricada no país deve ser apresentada ainda neste semestre.

A FAB enfrenta um cenário desafiador, com a aposentadoria iminente de sua frota de AMX e a necessidade urgente de modernização. O brigadeiro Walcyr Josué de Castilho Araújo alertou senadores sobre os impactos dos atrasos orçamentários no programa Gripen, que já acumula um aumento de 13,43% nos custos, equivalentes a seis aviões adicionais.

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