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Congresso brasileiro se transforma em palco de comédia e absurdos políticos

Deputados celebraram a aprovação da PEC que os isenta de punições, enquanto a sociedade reage com indignação e críticas à impunidade no Legislativo

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Deputados rezam o pai-nosso após aprovar a PEC da Blindagem (Foto: Reprodução)
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  • O Congresso Nacional aprovou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que isenta deputados de punições por crimes, incluindo corrupção e violência.
  • A votação ocorreu em um clima de oração coletiva, com o presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmando que a medida “fortalece a atividade parlamentar”.
  • Motta também defendeu que a anistia para os golpistas de 8 de janeiro ajudaria o país a “andar”.
  • A senadora Damares Alves se posicionou contra a PEC, afirmando que a proposta seria recebida com “horror” pela sociedade.
  • A votação incluiu um voto secreto sobre investigações de parlamentares, levantando questões sobre a ética no legislativo.

Uma cena chocante tomou conta do Congresso Nacional. Deputados, em um ato de oração coletiva, celebraram a aprovação da PEC que os isenta de punições por crimes, incluindo corrupção e violência. A situação foi descrita como uma encenação absurda, com o presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmando que a medida “fortalece a atividade parlamentar”.

A PEC, que gerou forte indignação, foi aprovada em meio a declarações controversas sobre a necessidade de “pacificação” da sociedade. Motta argumentou que a anistia para os golpistas de 8 de janeiro, já condenados pelo STF, ajudaria o país a “andar”. A senadora Damares Alves, surpreendentemente, se posicionou contra a proposta, afirmando que a PEC seria recebida com “horror” pela sociedade.

A votação, marcada por um clima de hipocrisia, incluiu um voto secreto para decidir sobre investigações de parlamentares. Essa manobra levanta questões sobre a ética no legislativo, especialmente quando se considera que deputados podem faltar ao trabalho e ainda assim receber seus altos salários. A aprovação da PEC foi vista como um reflexo de uma casta privilegiada que legisla em benefício próprio.

O cenário atual no Congresso é comparado ao Teatro do Absurdo, onde a lógica parece ter sido abandonada. A Câmara, sob a liderança de Motta, é criticada por priorizar a impunidade em vez de pautas que realmente interessam à população. O futuro da PEC agora depende do Senado, liderado por Davi Alcolumbre, que enfrenta pressões e desafios para reverter essa situação.

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