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Congresso considera Supremo como aliado político e hostil ao governo

A PEC da Blindagem foi aprovada para garantir votação secreta em processos contra parlamentares no Supremo Tribunal Federal.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta acusações de tentativa de golpe de Estado.
  • O Supremo Tribunal Federal (STF) é criticado e alvo de tentativas de deslegitimação pelo Congresso.
  • O Congresso aprovou a PEC da Blindagem, que permite votação secreta para processar parlamentares no STF.
  • A aprovação da PEC é vista como uma tentativa de proteger parlamentares de processos judiciais, gerando polêmica.
  • A urgência na votação da anistia levanta questões sobre os reais beneficiados, enquanto muitos parlamentares buscam evitar debates acalorados.

O ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta acusações de tentativa de golpe de Estado, enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) é alvo de críticas e tentativas de deslegitimação por parte do Congresso. Recentemente, a aprovação da PEC da Blindagem gerou polêmica ao permitir votação secreta para processar parlamentares no STF, levantando preocupações sobre a independência do Judiciário.

Órgãos de imprensa internacionais, como a revista britânica The Economist e o jornal norte-americano New York Times, elogiaram o julgamento de Bolsonaro, mas questionaram quem controlaria o STF, uma corte que poderia interferir nos demais poderes. A PEC da Blindagem, aprovada por ampla maioria, é vista como uma tentativa de proteger parlamentares de processos judiciais, especialmente em um contexto onde muitos não consideram o STF uma instância imparcial.

A pressão sobre os parlamentares tem sido intensa, com muitos enfrentando críticas nas redes sociais e temendo perder cargos e emendas se não se alinharem ao presidente da Câmara, Hugo Motta. A aprovação da PEC é interpretada como uma estratégia para garantir a impunidade de crimes cometidos por parlamentares, refletindo uma desconfiança generalizada em relação ao STF.

Além disso, a urgência na votação da anistia, supostamente para beneficiar os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro, levanta questões sobre quem realmente será beneficiado. A maioria dos parlamentares busca evitar debates acalorados e prefere manter o status quo, priorizando a distribuição de emendas para suas bases eleitorais. Essa dinâmica revela uma luta pelo poder que transcende questões morais, evidenciando a fragilidade da relação entre os poderes no Brasil.

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