- O Disque Denúncia do Rio de Janeiro busca informações sobre traficantes envolvidos na morte de Sther Barroso dos Santos, de 22 anos.
- A jovem foi sequestrada e espancada após um baile funk na comunidade da Coréia, em Senador Camará, no dia 17 de agosto.
- A Delegacia de Homicídios da Capital solicitou a prisão preventiva de três suspeitos: Bruno da Silva Loureiro, conhecido como “Coronel”, Douglas Medeiros da Silva, apelidado de “Dodô do Muquiço”, e um terceiro homem identificado como “Debochado”.
- Bruno Loureiro, chefe do tráfico na favela do Muquiço, possui um extenso histórico criminal e é considerado de altíssima periculosidade.
- O laudo médico indicou que a causa da morte foi hemorragia subaracnóidea, traumatismo crânioencefálico e politrauma. A família gastou cerca de R$ 2 mil para reconstruir o rosto da jovem antes do sepultamento.
O Disque Denúncia do Rio de Janeiro lançou um apelo à população em busca de informações sobre traficantes envolvidos na morte de Sther Barroso dos Santos, de 22 anos. A jovem foi sequestrada e espancada após deixar um baile funk na comunidade da Coréia, em Senador Camará, na Zona Oeste, no dia 17 de agosto.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) solicitou à Justiça a prisão preventiva de três suspeitos: Bruno da Silva Loureiro, conhecido como “Coronel”, Douglas Medeiros da Silva, apelidado de “Dodô do Muquiço”, e um terceiro homem identificado apenas como “Debochado”. “Coronel”, chefe do tráfico na favela do Muquiço, é considerado de altíssima periculosidade e possui um extenso histórico criminal, incluindo homicídios e tráfico de drogas.
De acordo com as investigações, Sther foi sequestrada a mando de “Coronel” e levada para uma residência na comunidade do Muquiço, onde foi brutalmente agredida. O laudo médico revelou que a causa da morte foi uma hemorragia subaracnóidea, traumatismo crânioencefálico e politrauma. A violência foi tão extrema que a família precisou desembolsar cerca de R$ 2 mil para reconstruir o rosto da jovem antes do sepultamento.
Contexto do Crime
Bruno da Silva Loureiro, que está em liberdade desde agosto de 2017, acumula 12 mandados de prisão pendentes. Ele é apontado como responsável por ordenar o desaparecimento de vítimas e subtração de cadáveres. O Ministério Público do Rio de Janeiro já o denunciou por participação em uma chacina em março de 2021, no Parque de Madureira.
A DHC pede que qualquer informação sobre a localização dos suspeitos e a identificação de “Debochado” seja reportada ao Disque Denúncia. A presença de “Coronel” em áreas controladas por outras facções tem gerado tensões, levando a polícia a intensificar operações nas comunidades para capturá-lo.