Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Ex-diretor da PF solicita medidas cautelares em vez de prisão preventiva

Defesa de Rodrigo de Melo Teixeira alega falta de indícios de crimes e pede prisão domiciliar, enquanto Caio Mário Trivellato Seabra Filho busca habeas corpus.

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Ex-diretor da Polícia Federal e diretor da ANM, ambos presos durante operação (Foto: Reprodução)
0:00 0:00
  • Rodrigo de Melo Teixeira, ex-diretor da Polícia Federal, e Caio Mário Trivellato Seabra Filho, diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), foram presos em uma operação que investiga crimes ambientais e corrupção em Minas Gerais.
  • A defesa de Teixeira pediu ao Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6) a substituição da prisão preventiva por domiciliar, alegando falta de indícios de crimes.
  • Teixeira foi preso em uma operação que investiga uma organização criminosa suspeita de causar danos semelhantes aos desastres de Mariana e Brumadinho.
  • A Polícia Federal afirma que Teixeira pode ter ocultado a propriedade de empresas e participado de atos de corrupção relacionados a atividades minerárias ilícitas.
  • A defesa de Seabra solicitou habeas corpus, destacando sua disposição para colaborar com as autoridades. A operação investiga lucros de R$ 1,5 bilhão e projetos com potencial econômico superior a R$ 18 bilhões.

Rodrigo de Melo Teixeira, ex-diretor da Polícia Federal, e Caio Mário Trivellato Seabra Filho, diretor da ANM, foram presos em uma operação que investiga crimes ambientais e corrupção em Minas Gerais. A defesa de Teixeira solicitou ao TRF-6 a substituição da prisão preventiva por domiciliar, alegando a ausência de indícios de crimes. A defesa argumenta que a vara que autorizou a operação não atua “sob condições normais de temperatura e pressão”.

Teixeira, que ocupou cargos de destaque na PF, foi preso na quarta-feira, 17 de outubro, em uma operação que investiga uma organização criminosa suspeita de causar danos semelhantes aos desastres de Mariana e Brumadinho. A defesa critica a associação de seu cliente a esses eventos, afirmando que é desleal e atenta contra a probidade processual.

A Polícia Federal aponta que Teixeira pode ter ocultado a propriedade de empresas e participado de atos de corrupção. As investigações indicam que ele seria o administrador de uma empresa ligada a atividades minerárias ilícitas. A operação, chamada Rejeito, também mira Seabra, que, segundo a defesa, está disposto a colaborar com as autoridades.

A defesa de Seabra entrou com um pedido de habeas corpus, destacando sua disposição para prestar esclarecimentos. A advogada Patrícia Henriques afirmou que o pedido visa garantir os direitos fundamentais do diretor da ANM. O grupo investigado teria obtido lucros de R$ 1,5 bilhão e projetos com potencial econômico superior a R$ 18 bilhões. A operação conta com o apoio do Ministério Público Federal e da Receita Federal.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais