- Rodrigo de Melo Teixeira, ex-diretor da Polícia Federal, e Caio Mário Trivellato Seabra Filho, diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), foram presos em uma operação que investiga crimes ambientais e corrupção em Minas Gerais.
- A defesa de Teixeira pediu ao Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6) a substituição da prisão preventiva por domiciliar, alegando falta de indícios de crimes.
- Teixeira foi preso em uma operação que investiga uma organização criminosa suspeita de causar danos semelhantes aos desastres de Mariana e Brumadinho.
- A Polícia Federal afirma que Teixeira pode ter ocultado a propriedade de empresas e participado de atos de corrupção relacionados a atividades minerárias ilícitas.
- A defesa de Seabra solicitou habeas corpus, destacando sua disposição para colaborar com as autoridades. A operação investiga lucros de R$ 1,5 bilhão e projetos com potencial econômico superior a R$ 18 bilhões.
Rodrigo de Melo Teixeira, ex-diretor da Polícia Federal, e Caio Mário Trivellato Seabra Filho, diretor da ANM, foram presos em uma operação que investiga crimes ambientais e corrupção em Minas Gerais. A defesa de Teixeira solicitou ao TRF-6 a substituição da prisão preventiva por domiciliar, alegando a ausência de indícios de crimes. A defesa argumenta que a vara que autorizou a operação não atua “sob condições normais de temperatura e pressão”.
Teixeira, que ocupou cargos de destaque na PF, foi preso na quarta-feira, 17 de outubro, em uma operação que investiga uma organização criminosa suspeita de causar danos semelhantes aos desastres de Mariana e Brumadinho. A defesa critica a associação de seu cliente a esses eventos, afirmando que é desleal e atenta contra a probidade processual.
A Polícia Federal aponta que Teixeira pode ter ocultado a propriedade de empresas e participado de atos de corrupção. As investigações indicam que ele seria o administrador de uma empresa ligada a atividades minerárias ilícitas. A operação, chamada Rejeito, também mira Seabra, que, segundo a defesa, está disposto a colaborar com as autoridades.
A defesa de Seabra entrou com um pedido de habeas corpus, destacando sua disposição para prestar esclarecimentos. A advogada Patrícia Henriques afirmou que o pedido visa garantir os direitos fundamentais do diretor da ANM. O grupo investigado teria obtido lucros de R$ 1,5 bilhão e projetos com potencial econômico superior a R$ 18 bilhões. A operação conta com o apoio do Ministério Público Federal e da Receita Federal.