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França registra 58 prisões no primeiro dia de greve geral nacional

Cerca de oitenta mil policiais estão mobilizados para garantir a ordem durante as manifestações, que incluem greves em transportes e escolas.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Manifestantes seguram bandeiras durante greves e protestos em Marselha, sudeste da França (Foto: Reprodução)
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  • Cinquenta e oito pessoas foram detidas durante uma greve geral na França nesta quinta-feira, 18 de setembro, em protesto contra as políticas do governo de Emmanuel Macron.
  • O ministro do Interior, Bruno Retailleau, anunciou um forte policiamento para evitar bloqueios e depredações em várias cidades.
  • A greve ocorre em meio a crescente oposição às medidas de austeridade, incluindo a reforma que aumentou a idade da aposentadoria de 62 para 64 anos.
  • O setor de transportes apresenta impacto significativo, com apenas três das dezesseis linhas do metrô de Paris funcionando normalmente e noventa por cento dos trens de alta velocidade operando.
  • O movimento conta com o apoio de centrais sindicais e partidos de esquerda, que criticam tanto Macron quanto o novo primeiro-ministro, Sébastien Lecornu.

Cinquenta e oito pessoas foram detidas nesta quinta-feira (18) durante uma greve geral na França, em protesto contra as políticas do governo de Emmanuel Macron. O ministro do Interior, Bruno Retailleau, anunciou um forte policiamento para evitar bloqueios e depredações em várias cidades.

A greve, que ocorre em meio a crescente oposição às medidas de austeridade, como a reforma que aumentou a idade da aposentadoria de 62 para 64 anos, mobilizou 80 mil policiais e “gendarmes”. Retailleau afirmou que a ação preventiva impediu bloqueios em estradas e escolas, mas as maiores manifestações estão previstas para a tarde, especialmente em Paris.

No setor de transportes, 90% dos trens de alta velocidade (TGVs) estão operando, enquanto o metrô de Paris enfrenta uma paralisação significativa, com apenas 3 das 16 linhas funcionando normalmente. No ensino médio, cerca de 45% das escolas estão em greve, com farmacêuticos e fisioterapeutas também participando da mobilização.

O movimento de protesto, que conta com o apoio de centrais sindicais e partidos de esquerda, critica não apenas Macron, mas também o novo primeiro-ministro, Sébastien Lecornu. O líder do partido de ultraesquerda, Jean-Luc Mélenchon, reiterou seu pedido pela renúncia de Macron, responsabilizando-o pela situação caótica.

A insatisfação popular se intensifica, e a oposição, tanto à esquerda quanto à direita, clama por novas eleições legislativas ou pela dissolução da Assembleia Nacional. A situação política na França continua tensa, com o governo enfrentando desafios significativos em sua gestão.

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