- A primeira-dama Janja Lula da Silva chegou a Nova York na quarta-feira, dia dezessete, para participar de uma reunião sobre gênero e clima.
- Ela antecipou a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que chegará aos Estados Unidos no domingo, dia vinte e um.
- Janja ficará na cidade por quatro dias e tem um compromisso no Yale Club na tarde desta quinta-feira, dia dezoito.
- A agenda descompassada entre Janja e Lula levanta questões sobre segurança e organização das visitas.
- Críticas surgem sobre a utilidade das viagens de Janja e os custos para os cofres públicos, com a oposição questionando a eficácia das ações sem a presença de Lula.
A primeira-dama Janja Lula da Silva chegou a Nova York na quarta-feira (17) para participar de uma reunião sobre gênero e clima, antecipando a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que desembarcará nos Estados Unidos no domingo (21). Essa movimentação gera críticas sobre a utilidade de suas viagens e os custos associados.
Janja, que ficará na cidade por quatro dias, tem um compromisso no Yale Club na tarde desta quinta-feira (18), onde discutirá a conexão entre gênero e clima para a COP 30. Detalhes sobre outros compromissos ainda não foram divulgados. A agenda descompassada entre ela e Lula levanta questões sobre a segurança e a organização das visitas, uma vez que protocolos diferentes devem ser seguidos.
Essa não é a primeira vez que Janja viaja antes do presidente. Em maio, ela foi à Rússia com uma agenda que incluía cooperação nas áreas de educação e combate à fome, mas também atividades turísticas que geraram controvérsias. O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) criticou a situação, ironizando a necessidade de Janja preparar tudo para Lula.
A oposição questiona a eficácia dessas viagens, argumentando que a ausência de Lula para respaldar as agendas de Janja pode resultar em desperdício de recursos públicos. Enquanto defensores afirmam que suas visitas visam estreitar laços culturais, críticos denunciam uma “farra com dinheiro público” sem benefícios concretos para o Brasil.
No dia 23 de setembro, Lula fará o discurso de abertura da 80ª Assembleia Geral da ONU, onde abordará questões como o reconhecimento do Estado palestino e participará de encontros sobre democracia e extremismo.
