- O juiz da Califórnia, Jeffrey Ferguson, foi condenado a 35 anos de prisão perpétua por homicídio de segundo grau.
- O crime ocorreu em 3 de agosto de 2022, quando Ferguson atirou em sua esposa, Sheryl Ferguson, durante uma discussão.
- Durante a audiência de sentença, ele alegou que o disparo foi um “acidente horrível”.
- O promotor Seton Hunt destacou a responsabilidade de Ferguson, que manuseou a arma de forma imprudente e estava sob efeito de álcool.
- A juíza Eleanor Hunter afirmou que Ferguson não acredita que as regras se aplicam a ele e determinou sua suspensão sem salário.
Um juiz da Califórnia, Jeffrey Ferguson, foi condenado a 35 anos de prisão perpétua por homicídio de segundo grau após atirar em sua esposa, Sheryl Ferguson, durante uma discussão em 3 de agosto de 2022. A sentença foi proferida em 18 de outubro de 2023.
Durante a audiência, Ferguson, de 74 anos, alegou que o disparo foi um “acidente horrível”. No entanto, o promotor do Condado de Orange, Seton Hunt, enfatizou a responsabilidade do juiz, que atuava na função desde 2015 e tinha mais de três décadas de experiência como promotor. Hunt afirmou que Ferguson intencionalmente manuseou a arma de forma imprudente, apontando-a para sua esposa e puxando o gatilho.
O crime ocorreu em Anaheim Hills, enquanto o casal assistia televisão. O filho do casal, Phillip Ferguson, estava presente e relatou que a mãe havia questionado o pai sobre apontar uma arma de verdade para ela. Após o disparo, Phillip tentou reanimar a mãe, mas ela não sobreviveu. A polícia encontrou Ferguson com odor de álcool e um coldre vazio, além de apreender 48 armas e mais de 26 mil cartuchos de munição em sua residência.
A juíza Eleanor Hunter, responsável pelo caso, destacou que Ferguson sabia que não deveria manusear armas sob efeito de álcool. “Ele não acredita que as regras se apliquem a ele”, afirmou Hunter. Após a condenação, Ferguson foi suspenso sem salário, e seu afastamento formal do cargo deve ocorrer em breve.