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Prédio do Hard Rock Hotel na Paulista se deteriora com pichações e vidros quebrados

Após 20 anos fechado, o casarão histórico agora enfrenta protestos devido a planos de construção de prédios ao redor do patrimônio tombado.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Fachada restaurada do Palacete Piauí (Foto: Reprodução)
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  • A Casa Piauí, palacete histórico em Higienópolis, São Paulo, reabre para visitas gratuitas a partir de 6 de outubro.
  • O restauro custou R$ 10 milhões e preservou elementos originais, como vitrais e pisos.
  • O casarão, construído na década de 1910, foi residência da família do ex-presidente Rodrigues Alves e serviu como sede do Dops e da Polícia Federal.
  • As incorporadoras Helbor e MPD planejam construir dois prédios ao redor, gerando protestos de moradores e associações locais.
  • O Ministério Público de São Paulo investiga a situação, enquanto as incorporadoras afirmam que o projeto respeita a legislação de preservação.

A Casa Piauí, um palacete histórico localizado em Higienópolis, São Paulo, reabre suas portas para visitas gratuitas a partir de 6 de outubro. Após um investimento de R$ 10 milhões em restauro, o imóvel, que esteve fechado por cerca de duas décadas, agora poderá ser explorado por meio de tours guiados pela equipe do Estúdio Sarasá.

Construído na década de 1910, o casarão é um importante exemplo da arquitetura art nouveau e já foi residência da família do ex-presidente Rodrigues Alves. O local também serviu como sede do Dops durante a ditadura militar e abrigou a Polícia Federal entre os anos 1960 e 2000. O restauro preservou elementos originais, como vitrais e pisos, que refletem a história do imóvel e da elite cafeeira paulistana.

Projetos Controversos

Além das visitas, o futuro da Casa Piauí está em debate. As incorporadoras Helbor e MPD, que adquiriram o imóvel, planejam construir dois prédios de alto padrão ao redor do casarão. A primeira torre terá 23 andares e 40 apartamentos, enquanto a segunda contará com 96 unidades menores. Essa proposta gerou protestos de moradores e associações locais, que temem a descaracterização do patrimônio tombado.

O Coletivo Pró-Higienópolis e a APPIT (Associação de Proprietários, Protetores e Usuários de Imóveis Tombados) já se manifestaram contra a construção, alegando que os novos edifícios podem asfixiar o casarão. O Ministério Público de São Paulo abriu um inquérito para investigar a situação, destacando que a construção deve respeitar as normas de preservação.

Respostas das Incorporadoras

Em resposta às críticas, a Helbor afirmou que o projeto respeita a legislação e visa manter vivo o patrimônio da cidade. O responsável pelo restauro, Antônio Sarasá, defendeu que o tombamento do palacete não impede a construção no terreno, desde que respeitadas as diretrizes de preservação. As obras ainda não têm data definida para início, mas a expectativa é que o espaço se transforme em um restaurante, café ou livraria após o período de visitas.

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