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Rosell afirma que é absurdo que o Barça pagasse árbitros com Messi em campo

Ex-presidentes do FC Barcelona alegam que pagamentos ao ex-vice-presidente dos árbitros eram parte de práticas anteriores e não de corrupção.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Ex-presidente do FC Barcelona, Sandro Rosell, deixa a delegacia após prestar depoimento como investigado no 'caso Negreira' (Foto: Reprodução)
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  • O FC Barcelona está sendo investigado por pagamentos de € 7,5 milhões ao ex-vice-presidente dos árbitros, José María Enríquez Negreira, levantando suspeitas de corrupção.
  • Os ex-presidentes Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu afirmaram que os pagamentos já existiam quando assumiram o clube e não estavam relacionados à compra de árbitros.
  • Bartomeu defendeu a importância dos relatórios elaborados pelo filho de Negreira, Javier Enríquez, que custavam cerca de € 250 por relatório.
  • A investigação, agora sob a juíza Alejandra Gil, busca entender a razão dos pagamentos ao longo de 17 anos e se configuram corrupção sistêmica no futebol espanhol.
  • O atual presidente do Barcelona, Joan Laporta, deve depor em 12 de dezembro sobre sua gestão anterior, e mais figuras do futebol espanhol podem ser convocadas para prestar esclarecimentos.

O FC Barcelona enfrenta uma investigação por pagamentos de 7,5 milhões de euros ao ex-vice-presidente dos árbitros, José María Enríquez Negreira, levantando suspeitas de corrupção. Os ex-presidentes do clube, Sandro Rosell e Josep Maria Bartomeu, se desvincularam dos pagamentos, afirmando que já existiam ao assumirem a presidência.

Durante seus depoimentos, ambos alegaram que os pagamentos a Negreira eram parte de uma prática anterior e não estavam relacionados à compra de árbitros. Rosell destacou que, entre 2010 e 2014, o Barcelona contava com um time de elite, incluindo Lionel Messi, e não precisava de favores. Ele também afirmou que Negreira, como vice-presidente do Comitê Técnico Arbitral, não tinha influência sobre as competições europeias.

Bartomeu, por sua vez, defendeu a utilidade dos relatórios elaborados pelo filho de Negreira, Javier Enríquez, que, segundo ele, eram valiosos para o clube. O ex-presidente ressaltou que os pagamentos a Javier eram de cerca de 250 euros por relatório e que a decisão de interromper os pagamentos em 2018 foi parte de um plano de cortes.

Detalhes da Investigação

A investigação se intensificou após a aposentadoria do juiz Joaquín Aguirre, sendo agora conduzida pela juíza Alejandra Gil. O caso gira em torno da razão dos pagamentos ao longo de 17 anos e se eles configuram uma “corrupção sistêmica” no futebol espanhol. O atual presidente do Barcelona, Joan Laporta, foi convocado a depor em 12 de dezembro sobre sua gestão anterior, quando os pagamentos ainda eram realizados.

Javier Enríquez, o único dos investigados a responder a todas as partes, afirmou desconhecer os pagamentos feitos ao seu pai e expressou sua indignação ao descobrir a situação. Ele relatou que, devido ao processo, teve que vender sua casa e não consegue exercer sua profissão como coach e assessor.

A investigação continua a atrair atenção, com a expectativa de que mais figuras do futebol espanhol sejam chamadas a depor, incluindo ex-treinadores do Barcelona, Luis Enrique e Ernesto Valverde, que devem fornecer informações sobre os relatórios recebidos.

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