- O ministro do Turismo, Celso Sabino, cancelou compromissos em Belém e viajou para Brasília após o União Brasil dar um ultimato para seus filiados deixarem os cargos no governo.
- O partido estabeleceu um prazo de 24 horas para que os membros se afastem, sob risco de infidelidade partidária.
- Sabino já havia discutido sua situação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e considera se licenciar do União Brasil para continuar no ministério.
- Ele é o único ministro filiado ao União Brasil e planeja concorrer ao Senado pelo Pará em 2026, possivelmente na chapa com o governador Helder Barbalho.
- A pressão do partido reflete tensões internas, enquanto Sabino busca equilibrar suas ambições políticas com as demandas do União Brasil.
Após o ultimato do União Brasil para que seus filiados deixem os cargos no governo, o ministro do Turismo, Celso Sabino, cancelou compromissos em Belém e viajou para Brasília. O partido deu um prazo de 24 horas para que os membros deixem suas funções, sob risco de infidelidade partidária.
Sabino, que estava no Pará para a COP30, tinha compromissos agendados, incluindo a abertura da Exposição Agropecuária de Marabá e a recepção da “Medalha Alacid Nunes”. No entanto, a pressão do União Brasil, que exige a saída de seus filiados do governo, forçou sua mudança de planos.
Conversas com Lula
O ministro já havia discutido sua situação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Embora tenha manifestado interesse em permanecer no cargo, a pressão do partido se intensificou. Sabino considera a possibilidade de se licenciar do União Brasil para continuar no ministério, uma estratégia que poderia permitir sua permanência no governo.
A situação é complexa, pois Sabino é o único ministro filiado ao União Brasil no governo. O partido, que ainda mantém três ministérios, busca reafirmar sua posição política, enquanto Sabino se prepara para uma possível candidatura ao Senado em 2026.
Ambições Futuras
A intenção de Sabino de permanecer no cargo está ligada a suas aspirações eleitorais. Ele planeja concorrer ao Senado pelo Pará, possivelmente na chapa com o governador Helder Barbalho. Fontes próximas ao Planalto indicam que Lula já demonstrou apoio à candidatura de Sabino, o que pode influenciar sua decisão.
Enquanto isso, o União Brasil mantém sua influência no governo, mesmo diante do ultimato. A situação de Celso Sabino reflete as tensões internas do partido, que busca equilibrar sua posição política com as demandas de seus filiados.