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Segurança no sistema financeiro é prioridade inegociável, afirma Galípolo

Banco Central anuncia medidas de segurança para operações financeiras e discute autonomia administrativa e financeira no Congresso.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Gabriel Galípolo apresenta novas medidas para o Pix (Foto: Reprodução)
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  • O presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, destacou a segurança do sistema financeiro e a proteção do crédito consignado em seminário em Brasília, no dia 18 de setembro.
  • Ele mencionou desafios como ataques cibernéticos e a infiltração do crime organizado na economia.
  • Galípolo anunciou um limite de R$ 15 mil para operações de Transferência Eletrônica Disponível (TED) e Pix por instituições de pagamento não autorizadas.
  • O Banco Central exige que instituições financeiras rejeitem pagamentos para contas suspeitas de fraudes.
  • A autonomia administrativa e financeira do Banco Central ainda está em discussão no Congresso, com propostas que podem permitir a demissão de diretores pela maioria absoluta.

O presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, enfatizou a importância da segurança no sistema financeiro e a proteção do crédito consignado durante um seminário realizado em Brasília nesta quinta-feira, 18. Ele destacou que a instituição está enfrentando desafios como ataques cibernéticos e a infiltração do crime organizado na economia. “É fundamental garantir que os bancos ofereçam proteção adequada ao crédito concedido e que a população tenha segurança contra ações fraudulentas”, afirmou.

Galípolo anunciou novas medidas de segurança, incluindo um limite de R$ 15 mil para operações de TED e Pix realizadas por instituições de pagamento não autorizadas. Essa norma também se aplica a prestadores de serviços de tecnologia da informação que se conectam ao sistema financeiro. Além disso, o Banco Central agora exige que instituições financeiras rejeitem pagamentos para contas suspeitas de fraudes.

Autonomia do Banco Central

Durante o evento, Galípolo defendeu a autonomia do Banco Central como um mecanismo essencial para proteger os interesses do país. Ele argumentou que essa autonomia permite que os diretores tomem decisões sem a pressão de interesses políticos. “Precisamos ter coragem e institucionalidade para tomar decisões que beneficiem o cidadão”, declarou.

No entanto, a autonomia administrativa e financeira do Banco Central ainda está em debate no Congresso. Recentemente, partidos do centrão, como o PP, apresentaram um projeto de lei que permitiria ao Congresso demitir diretores do Banco Central, caso suas ações sejam consideradas incompatíveis com os interesses nacionais. Essa proposta, se aprovada, exigiria a aprovação da maioria absoluta tanto na Câmara quanto no Senado.

Medidas de Segurança e Acesso ao Crédito

Galípolo também reiterou a necessidade de ampliar o acesso a linhas de crédito com garantia, visando a concessão de crédito mais acessível. Ele ressaltou que a segurança é um tema inegociável para o sistema financeiro e que a saúde do sistema deve ser priorizada. O Banco Central continua a trabalhar em novas diretrizes para fortalecer a proteção do sistema financeiro e garantir um ambiente mais seguro para os consumidores e instituições.

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