- A presidente Claudia Sheinbaum defendeu os filhos do ex-presidente Andrés Manuel López Obrador após uma demanda de amparo que os envolve em uma suposta trama de contrabando de combustíveis.
- Sheinbaum classificou a demanda como uma campanha política contra o partido Morena.
- A demanda foi apresentada sem a autorização dos filhos de López Obrador, segundo a presidente.
- O advogado responsável pela demanda denunciou usurpação de identidade, afirmando que não conhece os filhos do ex-presidente.
- A família de López Obrador já havia sido alvo de ataques e calúnias anteriormente, incluindo críticas à esposa e ao filho mais novo.
A presidente Claudia Sheinbaum defendeu os filhos do ex-presidente Andrés Manuel López Obrador após a divulgação de uma demanda de amparo que os envolve em uma suposta trama de contrabando de combustíveis. Sheinbaum classificou o caso como uma campanha política destinada a desacreditar o partido Morena e seus membros.
Durante uma coletiva de imprensa, a presidente afirmou que a demanda foi apresentada sem a autorização dos filhos de López Obrador e que tanto o advogado responsável quanto o secretário da organização do partido negaram qualquer envolvimento. A demanda foi protocolada digitalmente em várias cidades, mas sem as assinaturas dos implicados, o que é permitido em casos específicos pela Lei de Amparo.
O advogado Juan Francisco Rodríguez Smith Mac Donald, que supostamente apresentou a demanda, denunciou usurpação de identidade, alegando que alguém usou uma cópia de seu documento de identidade para registrar a ação. Ele afirmou não conhecer os filhos de López Obrador e já ter enfrentado uma situação semelhante anteriormente.
A família do ex-presidente já havia sido alvo de ataques e calúnias, incluindo uma recente publicação que questionava a esposa de López Obrador. Beatriz Gutiérrez Müller, sua esposa, se manifestou contra as acusações, defendendo a união familiar e os ideais de seu marido. O filho mais novo, conhecido como Andy, também foi criticado por um viagem luxuosa ao Japão, que gerou polêmica.
Sheinbaum, em meio a um debate sobre a reforma da Lei de Amparos, destacou a importância de garantir a justiça de forma mais eficiente, evitando que processos se arrastem por anos. Ela enfatizou que o sistema atual permite abusos e que é necessário proteger os direitos dos cidadãos frente a ações da autoridade.