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Trump promove a ascensão de líderes autoritários no cenário político global

Críticas aumentam após ataque aéreo que não apresentou evidências concretas sobre os alvos, refletindo uma política externa dos EUA mais autoritária na região

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Homem segura cartaz com imagens do ex-presidente dos EUA Donald Trump e do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro, com texto que diz "Inimigos do Povo", durante manifestação em São Paulo (Foto: Reprodução)
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  • A administração de Donald Trump realizou um segundo ataque aéreo contra um barco supostamente ligado a um cartel de drogas.
  • O ataque gerou críticas sobre sua legalidade e a falta de evidências concretas.
  • Críticos, incluindo membros do Congresso dos Estados Unidos, consideraram a ação uma execução extralegal.
  • Trump tem apoiado líderes autoritários na América Latina, como o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, e o presidente da Argentina, Javier Milei.
  • Após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, Trump adotou medidas punitivas contra o Brasil, incluindo tarifas elevadas.

A administração de Donald Trump intensificou suas ações unilaterais na América Latina com um segundo ataque aéreo contra um barco supostamente ligado a um cartel de drogas, ocorrido recentemente. O ataque, que se seguiu a uma operação similar anterior, gerou críticas sobre a legalidade das ações e a falta de evidências concretas que justifiquem tais intervenções.

Críticos, incluindo membros do Congresso dos EUA, classificaram o ataque como uma execução extralegal. Eles apontaram que a Casa Branca e o Departamento de Defesa não apresentaram informações suficientes para comprovar que os alvos eram traficantes de drogas ou ameaças à segurança nacional. A continuidade dessas operações sugere uma nova era na política externa dos EUA, marcada por uma aproximação com líderes autoritários na região.

A Era dos Fortes

Trump tem demonstrado uma preferência por líderes que adotam posturas autoritárias, como o presidente de El Salvador, Nayib Bukele. Bukele, conhecido por suas políticas de justiça rápida e repressão a críticos, solidificou sua relação com Trump ao aceitar deportações de imigrantes dos EUA. Esse alinhamento reflete uma tendência preocupante de apoio a regimes que desconsideram os direitos humanos.

Além de Bukele, Trump também tem elogiado figuras como o presidente argentino Javier Milei, que implementa políticas de direita e se aproxima do populismo. A preocupação com a interferência dos EUA nas eleições de outros países, especialmente na Argentina, é crescente, dado o histórico de apoio a regimes autoritários.

Pressão sobre o Brasil

Trump também manifestou apoio ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, especialmente durante a campanha eleitoral que culminou na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva. Após a eleição, Trump adotou medidas punitivas contra o Brasil, incluindo tarifas elevadas, como forma de pressionar o novo governo. Lula, por sua vez, defendeu a soberania do Brasil e criticou a interferência dos EUA em assuntos internos.

A nova abordagem da administração Trump, que prioriza relações com líderes autoritários, representa uma mudança significativa na diplomacia dos EUA. A falta de ênfase em direitos humanos e democracia, antes considerados pilares da política externa americana, levanta preocupações sobre o futuro das relações na América Latina.

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