- Uma emenda ao projeto de lei que autoriza a instalação de um hospital da Prevent Senior em Botafogo está gerando polêmica.
- A proposta, apresentada por três vereadores e cinco comissões, busca permitir novas unidades de saúde no bairro.
- Desde mil novecentos e oitenta e dois, a criação de novos hospitais em Botafogo é proibida.
- A votação do projeto, que já passou pela primeira discussão, foi adiada para a próxima terça-feira a pedido dos autores da emenda.
- A Associação de Moradores Amigos de Botafogo expressou preocupações sobre o impacto no trânsito e criticou a mudança na legislação.
Uma emenda ao projeto de lei que visa autorizar a instalação de um hospital da Prevent Senior em Botafogo está gerando polêmica. A proposta, que também busca permitir novas unidades de saúde no bairro, foi apresentada por três vereadores e cinco comissões, recebendo apoio de outros sete parlamentares, incluindo o presidente da Câmara.
Desde 1982, a criação de novos hospitais em Botafogo é proibida pela legislação. O projeto de lei, que já passou pela primeira discussão na Câmara, prevê a instalação do hospital em imóveis onde funcionou a IBM, na Avenida Pasteur. A emenda sugere a inclusão de um novo parágrafo que estende a autorização para outras instituições de saúde, públicas ou privadas, no bairro.
A votação em segunda discussão do projeto estava agendada para hoje, mas foi adiada para a próxima terça-feira a pedido dos autores da emenda, que desejam mais tempo para discussão. Nos bastidores, a base do governo se opõe à emenda e solicitou o adiamento. O vereador Dr. Gilberto, um dos autores da emenda, justificou que a proposta visa aumentar a oferta de leitos de UTI e serviços de saúde na região, que enfrenta carência.
A Prevent Senior, que já inaugurou uma clínica em Botafogo neste ano, planeja o Hospital Maggiore Mônaco, que contará com centro cirúrgico, leitos de UTI e internação. No entanto, a Associação de Moradores Amigos de Botafogo expressou preocupações sobre o impacto no trânsito e criticou a mudança na legislação, argumentando que isso pode abrir precedentes indesejados para o planejamento urbano.