- A Câmara dos Deputados puniu parlamentares que participaram de um motim contra o presidente da Casa, Hugo Motta.
- As sanções incluem suspensões e advertências, com Marcos Pollon recebendo a maior pena de 120 dias de suspensão.
- Outros deputados punidos são Sóstenes Cavalcante, Nikolas Ferreira, Júlia Zanatta, Marcelo Van Hattem, Zé Trovão, Bia Kicis e Carlos Jordy.
- O corregedor da Casa, Diego Coronel, enviou uma representação ao Conselho de Ética, que deve acatar a decisão.
- As punições refletem um clima de descontentamento em relação à liderança de Hugo Motta.
A Câmara dos Deputados decidiu punir os parlamentares que participaram de um motim contra o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). As sanções incluem suspensões e advertências, com destaque para Marcos Pollon, que recebeu a maior pena de 120 dias de suspensão.
Entre os deputados punidos estão o líder do PL, Sóstenes Cavalcante, e os deputados Nikolas Ferreira (PL-MG), Júlia Zanatta, Marcelo Van Hattem, Zé Trovão, Bia Kicis (PL-DF) e Carlos Jordy (PL-RJ). O corregedor da Casa, Diego Coronel (PSD-BA), encaminhou uma representação ao Conselho de Ética, que deve acatar a decisão.
Marcos Pollon foi punido por ter ocupado a cadeira de Hugo Motta e por ofensas dirigidas ao presidente da Câmara. Em suas declarações, Pollon criticou Motta de forma contundente, referindo-se a ele de maneira depreciativa. A segunda maior punição foi aplicada a Marcel Van Hattem e Zé Trovão, que também foram ativos na organização do motim.
Os demais deputados receberam censura escrita, e, caso reincidam, poderão enfrentar novas sanções. A lista completa das punições inclui:
1. Censura escrita: Sóstenes Cavalcante, Nikolas Ferreira, Zucco, Allan Garcês, Caroline De Toni, Pr. Marco Feliciano, Domingos Sávio, Marcel Van Hattem, Zé Trovão, Bia Kicis e Carlos Jordy.
2. Censura escrita: Júlia Zanatta.
3. Suspensão: Marcos Pollon (120 dias).
4. Suspensão: Marcel Van Hattem (30 dias).
5. Suspensão: Zé Trovão (30 dias).
6. Censura escrita: Paulo Bilynskyj.
As tensões internas na Câmara, já existentes, se intensificaram com esses eventos, refletindo um clima de descontentamento em relação à liderança de Hugo Motta.