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EUA mantêm veto a cessar-fogo em Gaza e provocam revolta no Conselho de Segurança da ONU

Os EUA vetaram a resolução que pedia cessar-fogo e libertação de reféns, enquanto a ONU alerta para a fome extrema em Gaza.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Embaixadora adjunta dos EUA para o Oriente Médio, Morgan Ortagus, levanta a mão para vetar um projeto de resolução durante reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação em Gaza (Foto: Reprodução)
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  • Os Estados Unidos vetaram uma nova resolução de cessar-fogo no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) em 18 de setembro.
  • A proposta tinha o apoio de quatorze países e visava responder à declaração de fome extrema na Faixa de Gaza, onde o conflito já dura quase dois anos.
  • A enviada dos EUA à ONU, Morgan Ortagus, afirmou que a resolução era “inaceitável” e não reconhecia a realidade no terreno, onde o fluxo de ajuda humanitária aumentou.
  • O embaixador israelense, Danny Danon, criticou a resolução por não condenar o Hamas, considerando-a uma capitulação.
  • O veto gerou indignação entre os membros da ONU, com o embaixador paquistanês, Asim Iftikhar Ahmad, lamentando a falta de proteção aos direitos dos palestinos.

Os Estados Unidos vetaram, nesta quinta-feira, 18, uma nova resolução de cessar-fogo no Conselho de Segurança da ONU, gerando indignação entre os membros do órgão. A proposta, que contava com o apoio de 14 países, foi apresentada em resposta à declaração de fome extrema na Faixa de Gaza, onde a guerra já dura quase dois anos.

Morgan Ortagus, enviada dos EUA à ONU, justificou o veto afirmando que a resolução era “inaceitável” e que o Hamas deveria libertar os reféns e se render. Segundo ela, a proposta não reconhecia a realidade no terreno, onde houve um aumento no fluxo de ajuda humanitária. O embaixador israelense, Danny Danon, também criticou a resolução, alegando que ela não condenava o Hamas e caracterizando-a como uma capitulação.

Reações da Comunidade Internacional

O veto gerou reações negativas entre os Estados-membros da ONU, que expressaram sua frustração com a incapacidade do Conselho de agir em defesa dos direitos dos palestinos. O embaixador paquistanês, Asim Iftikhar Ahmad, lamentou que o Conselho não conseguiu proteger as crianças e mães de Gaza, afirmando que o mundo estava observando a situação com preocupação.

A votação ocorreu em meio a uma nova ofensiva israelense na Cidade de Gaza, onde bombardeios forçaram muitos palestinos a se deslocarem para o sul. A resolução vetada exigia um cessar-fogo imediato e a libertação incondicional dos reféns, mas os EUA já haviam rejeitado propostas semelhantes anteriormente, incluindo uma em junho.

A situação na Faixa de Gaza continua crítica, com a ONU alertando para a fome extrema e a necessidade urgente de um cessar-fogo. A comunidade internacional observa com apreensão a dinâmica do conflito, enquanto os apelos por uma solução pacífica se intensificam.

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