- O ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foi assassinado em Praia Grande, atingido por 29 tiros de fuzil.
- O ataque ocorreu quando ele saía da Prefeitura, envolvendo homens encapuzados e armados.
- A Polícia Civil encontrou um imóvel onde um fuzil, supostamente usado no crime, estava guardado.
- A casa pertence ao irmão de um policial militar, que não é suspeito.
- A investigação busca identificar os responsáveis pelo aluguel da casa e a logística do crime, com a participação do Primeiro Comando da Capital (PCC).
O ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, de 64 anos, foi assassinado em uma emboscada em Praia Grande, onde atuava como secretário de Administração. Ele foi atingido por 29 tiros de fuzil enquanto saía da Prefeitura, em um ataque que envolveu homens encapuzados e armados.
A Polícia Civil está investigando o caso e localizou um imóvel onde um fuzil, supostamente utilizado no crime, foi encontrado. A casa, que estava alugada por criminosos, pertence ao irmão de um policial militar, que não é considerado suspeito. A Corregedoria da Polícia Militar acompanha as investigações e busca esclarecer como o armamento foi parar no local.
Durante a operação, foram coletadas digitais de várias pessoas no imóvel, incluindo do policial militar. A polícia também requisitou a busca e apreensão de celulares para aprofundar as investigações. Imagens do ataque mostram o momento em que Ruy tentou escapar e colidiu com dois ônibus em uma avenida movimentada.
O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, afirmou que não há dúvidas sobre a participação do PCC (Primeiro Comando da Capital) no assassinato. A investigação prossegue para identificar os responsáveis pelo aluguel da casa e a logística do crime. Ambos os ocupantes do imóvel estão sendo aguardados para prestar esclarecimentos no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa.