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Grupo criminoso cobrava ‘taxa de segurança’ de comerciantes em Paciência

Milicianos armados invadiram o hospital em busca de Japa, gerando pânico entre pacientes e funcionários e interrompendo as atividades da unidade.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Lucas Fernandes de Sousa, 31 anos, ex-praça do Exército Brasileiro, com histórico de prisão por organização criminosa e extorsão (Foto: Reprodução)
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  • Lucas Fernandes de Sousa, conhecido como “Japa”, foi baleado e internado no Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, no dia treze de setembro.
  • Ele chegou ao hospital com quatro perfurações no abdômen e outras lesões.
  • Na madrugada seguinte, oito homens armados invadiram o hospital em busca dele, causando pânico e interrompendo as atividades da unidade.
  • Japa, de trinta e um anos, tem um histórico criminal, tendo sido preso em dois mil e dezenove por extorsão e organização criminosa, e estava em liberdade condicional.
  • A Polícia Civil investiga o caso e aguarda a alta médica de Japa para colher seu depoimento.

Lucas Fernandes de Sousa, conhecido como “Japa”, foi baleado e internado no Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz, na quarta-feira, 13 de setembro. Ele chegou à unidade com quatro perfurações no abdômen e outras lesões. A situação se agravou na madrugada seguinte, quando oito homens armados invadiram o hospital em busca dele, causando pânico e interrompendo as atividades da unidade.

Japa, de 31 anos, já possui um histórico criminal, tendo sido preso em 2019 por extorsão e organização criminosa, atuando em uma milícia que cobrava taxas de segurança de comerciantes na Zona Oeste do Rio. Atualmente, ele estava em liberdade condicional. Durante sua prisão anterior, foi condenado a 12 anos e 10 meses de reclusão, mas teve a pena reduzida e cumpria regime semiaberto.

A invasão ao hospital ocorreu por volta das 2h40, quando os criminosos, armados com fuzis e pistolas, renderam os seguranças e tentaram localizar Japa no centro cirúrgico. No entanto, ele já havia sido transferido para a enfermaria. O secretário de Segurança do Rio, Victor Santos, informou que um policial militar de plantão acionou o 27º BPM, garantindo reforço na segurança.

A ação criminosa gerou um clima de terror entre médicos, pacientes e funcionários. O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, classificou o episódio como uma demonstração da falência da política de segurança no estado. A Polícia Civil investiga o caso e aguarda a alta médica de Japa para colher seu depoimento.

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