- O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não participará da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) entre 22 e 26 de setembro.
- A decisão foi tomada para acompanhar a votação da reforma do imposto de renda no Congresso Nacional.
- A proposta pode isentar do imposto quem ganha até R$ 5 mil e reduzir parcialmente a carga para quem recebe entre R$ 5 mil e R$ 7.350.
- Um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) indica que a reforma pode aumentar o número de trabalhadores isentos de 10 milhões para 20 milhões.
- O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também não irá à ONU devido a restrições de visto impostas pelo governo dos Estados Unidos.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que não participará da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que ocorrerá entre 22 e 26 de setembro, nos Estados Unidos. A decisão foi motivada pela expectativa de votação da reforma do imposto de renda no Congresso Nacional. Haddad afirmou que sua presença no Brasil é crucial, já que a Câmara dos Deputados pode discutir a proposta que visa isentar do imposto quem ganha até 5 mil reais.
A reforma também prevê uma redução parcial do imposto para aqueles que recebem entre 5 mil e 7.350 reais. Segundo um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a mudança pode aumentar de 10 milhões para 20 milhões o número de trabalhadores isentos. Atualmente, a isenção abrange quem ganha até dois salários mínimos (3.036 reais mensais). Em agosto, a Câmara aprovou, por unanimidade, o requerimento de urgência para a votação do projeto.
Impedimentos de Viagem
Além de Haddad, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também não integrará a comitiva brasileira na ONU. A decisão se deve a restrições de visto impostas pelo governo dos EUA, que limitam os deslocamentos de Padilha a atividades específicas, como emergências médicas. O visto de sua esposa e filha foi cancelado em agosto, complicando ainda mais a situação.
A expectativa é que a votação da reforma do imposto de renda ocorra na próxima semana, o que pode impactar significativamente a vida de milhões de trabalhadores brasileiros.