- Anielly Mariana Sousa Silva, de 21 anos, foi presa em 9 de setembro por extorsão digital em Conceição das Alagoas e Uberaba.
- Ela criou um perfil nas redes sociais para expor informações pessoais de moradores e cobrava R$ 300,00 para remover conteúdos.
- A Polícia Civil identificou três vítimas e investiga outros casos, com um prazo de 15 dias para finalizar o inquérito.
- Após ser agredida por moradores, Anielly se mudou para Uberaba, onde aumentou suas postagens e seguidores.
- A página dela foi suspensa e há pelo menos dez boletins de ocorrência registrados contra ela, incluindo casos envolvendo uma instituição social e uma mulher que teve sua vida exposta.
Anielly Mariana Sousa Silva, de 21 anos, foi presa em 9 de setembro por extorsão digital. A jovem criou um perfil nas redes sociais para expor a vida de moradores de Conceição das Alagoas e Uberaba, no Triângulo Mineiro. Com postagens que revelavam informações pessoais, Anielly cobrava cerca de R$ 300 para remover conteúdos difamatórios.
A Polícia Civil já identificou três vítimas e continua a investigar outros casos. O delegado Bruno Vinicius informou que a investigação está em andamento e um prazo adicional de 15 dias foi solicitado para finalizar o inquérito. Anielly, que se mudou para Uberaba após ser agredida por moradores, intensificou suas postagens na nova cidade, aumentando o número de seguidores e a frequência das publicações.
Investigação e Consequências
Durante a Operação Maledicta Bocca, a polícia analisou mais de 12 mil páginas de conteúdo digital. A página de Anielly foi suspensa e suas contas bloqueadas. Além das extorsões, há pelo menos dez boletins de ocorrência contra ela, incluindo um caso que envolve uma instituição social e outro que diz respeito ao tratamento psicológico de uma mulher que teve sua vida exposta após a perda do companheiro.
O delegado ressaltou que a internet não é um espaço sem regras e que a polícia está comprometida em apurar os delitos. A orientação é que todas as pessoas que se sentiram prejudicadas procurem a polícia para registrar boletins de ocorrência. Anielly permanece detida na Penitenciária Professor Aloisio Inácio Oliveira, em Uberaba, enquanto as investigações continuam.