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Justiça decreta prisão de mais um suspeito na execução de delegado

Investigação apura envolvimento do Primeiro Comando da Capital e de agentes de segurança no assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Suspeitos de participação na morte do ex-delegado-geral de SP (Foto: Reprodução)
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  • A Justiça de São Paulo decretou a prisão temporária de Rafael Dias Simões, de 43 anos, suspeito do assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz.
  • O crime ocorreu em uma emboscada em Praia Grande no dia 15 de outubro.
  • A polícia já identificou cinco outros suspeitos, com histórico de combate ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
  • As investigações indicam que o PCC pode estar envolvido na execução, que foi registrada por câmeras de segurança.
  • A Secretaria da Segurança Pública investiga a possível participação de agentes de segurança no crime e cumpre mandados de busca e apreensão.

A Justiça de São Paulo decretou a prisão temporária de Rafael Dias Simões, de 43 anos, o sexto suspeito do assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz. O crime ocorreu em uma emboscada em Praia Grande no dia 15 de outubro. A polícia já havia identificado cinco outros suspeitos, com um histórico de combate ao PCC.

As investigações indicam que a execução pode estar ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC), que já havia ameaçado Ruy devido ao seu histórico de combate à facção. O ex-delegado, de 64 anos, foi responsável pela prisão de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, uma das principais lideranças do PCC. A hipótese de que Ruy tenha sido alvo por sua atuação como secretário da Administração em Praia Grande também está sendo considerada.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) divulgou os nomes e fotos dos cinco suspeitos já identificados. Entre eles, uma mulher e um homem foram presos, enquanto três homens permanecem foragidos. O Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga se Fernando Gonçalves dos Santos, conhecido como “Azul”, teve envolvimento no crime. Ele é apontado como um dos chefes do PCC na Baixada Santista.

A força-tarefa montada para esclarecer o caso está apurando a possível participação de agentes de segurança no assassinato. O secretário da pasta da Segurança, Guilherme Derrite, afirmou que não há dúvidas sobre o envolvimento do PCC na execução. A polícia ainda investiga quantas pessoas participaram do crime, que foi registrado por câmeras de segurança, mostrando ao menos seis criminosos encapuzados na ação.

A situação permanece em investigação, com mandados de busca e apreensão sendo cumpridos em várias localidades. A população é incentivada a colaborar com informações que possam levar à captura dos foragidos.

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