- A Polícia Civil de São Paulo prendeu Diego Fernandes de Souza, conhecido como Minotauro, em Paraisópolis.
- A operação resultou na recuperação de 20 quadros roubados, incluindo duas obras de Alfredo Volpi, avaliadas em R$ 3 milhões cada.
- Os quadros estavam escondidos em um imóvel utilizado por Minotauro, que é considerado o maior ladrão de casas do estado.
- O delegado Fábio Sandrin informou que o morador da casa onde os quadros foram encontrados também será preso por receptação.
- Minotauro, de 40 anos, possui um histórico criminal extenso e sua prisão deve reduzir os índices de roubos na capital.
A Polícia Civil de São Paulo prendeu Diego Fernandes de Souza, conhecido como Minotauro, em uma operação realizada na comunidade de Paraisópolis. A ação resultou na recuperação de 20 quadros roubados, incluindo duas obras do renomado artista Alfredo Volpi, avaliadas em R$ 3 milhões cada. As investigações indicam que os quadros eram parte de uma série de assaltos a residências de alto padrão que ocorreram desde 2021.
Os quadros foram encontrados escondidos em um imóvel utilizado por Minotauro, que é considerado o maior ladrão de casas do estado. O delegado Fábio Sandrin, responsável pela operação, afirmou que o morador da casa onde os quadros estavam também será preso por receptação. A polícia acredita que as obras estavam armazenadas para serem vendidas no momento mais oportuno, evidenciando a estrutura organizada da quadrilha.
Minotauro, de 40 anos, possui um extenso histórico criminal, incluindo crimes como porte ilegal de arma e roubo. Ele era conhecido por sua violência durante os assaltos, amarrando e agredindo as vítimas. O delegado Clemente Calvo Castilhone Júnior destacou que a prisão de Minotauro deve impactar significativamente os índices de roubos na capital, especialmente nas áreas próximas a Paraisópolis.
Além das obras de Volpi, a polícia investiga a autenticidade de outros quadros recuperados, que podem incluir peças de artistas como Pedro Salles e Arthur Bispo do Rosário. A especialista em arte Suzana Pirani Meyer Castilho Garcia ressaltou a importância dessas obras, que, se autênticas, são consideradas únicas e de grande valor para a arte brasileira. A operação foi realizada pela 4ª Delegacia do Patrimônio do DEIC, e as investigações continuam para desmantelar a organização criminosa.