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Paulinho da Força propõe redução de penas para danos em atos antidemocráticos

Deputado Paulinho da Força sugere redução de penas para crimes de 8 de janeiro, visando a pacificação do país e evitando perdão irrestrito

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Deputado Paulinho da Força discursa na Câmara dos Deputados (Foto: Reprodução)
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  • O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) apresentou um relatório que pode reduzir penas para crimes cometidos durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
  • A proposta não prevê perdão irrestrito e busca promover a pacificação no país.
  • Paulinho afirmou que a redução de penas pode incluir crimes como dano ao patrimônio e questionou a imputação de dano ao ex-presidente Jair Bolsonaro, alegando falta de evidências diretas.
  • A tramitação do projeto na Câmara dos Deputados foi acelerada e agora inclui a possibilidade de redução de punições para crimes relacionados ao golpe de Estado.
  • A nova abordagem de Paulinho, que anteriormente classificou os participantes dos atos como “terroristas”, visa evitar divisões entre as bancadas e já gera debates entre os parlamentares.

O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) apresentou um relatório que pode reduzir penas para crimes cometidos durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. A proposta, que não prevê perdão irrestrito, visa promover a pacificação no país.

Em entrevista à Globo News, Paulinho destacou que a redução de penas pode abranger crimes como dano ao patrimônio. Ele mencionou que, no caso do ex-presidente Jair Bolsonaro, a imputação de dano foi feita sem evidências diretas de sua participação. “Que eu saiba, ele não tacou pedra em nenhum lugar”, afirmou o deputado, sugerindo que a pena poderia ser diminuída.

A tramitação do projeto na Câmara dos Deputados foi acelerada, e a proposta agora inclui a possibilidade de redução de punições para crimes relacionados ao golpe de Estado e à Abolição do Estado Democrático de Direito. Paulinho, que já havia classificado os participantes dos atos de 8 de janeiro como “terroristas”, elogiou o trabalho do ministro Alexandre de Moraes, relator de processos contra Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF).

Mudança de Posição

Nos últimos meses, Paulinho alterou sua posição sobre a anistia após diálogos com líderes partidários e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). A nova abordagem foca na redução de penas, evitando um perdão que poderia gerar divisões entre as bancadas. O deputado enfatizou que o país precisa de pacificação e que seu relatório pode ajudar a tratar de questões mais relevantes para a sociedade.

A proposta ainda está em discussão, mas já gera debates acalorados entre os parlamentares. A expectativa é que a votação avance nas próximas semanas, refletindo a busca por um consenso em um cenário político polarizado.

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