- A cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu não punir os doze deputados que votaram a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, aprovada na última terça-feira.
- A PEC dificulta a abertura de processos contra parlamentares e foi aprovada em um contexto de aliança entre bolsonaristas e o Centrão.
- Apesar da pressão da militância por expulsões ou suspensões, a direção do partido alegou que os deputados acreditavam em um acordo com o Centrão que não se concretizou.
- Entre os deputados que apoiaram a PEC estão o vice-presidente nacional Jilmar Tatto, o ex-líder da Câmara Odair Cunha e o presidente do diretório paulista Kiko Celeguim.
- A decisão gerou descontentamento na base petista, com muitos membros expressando críticas nas redes sociais.
A cúpula do PT decidiu não punir os 12 deputados que votaram a favor da PEC da Blindagem, aprovada na última terça-feira. Essa proposta, que dificulta a abertura de processos contra parlamentares, foi articulada em um contexto de aliança entre bolsonaristas e o Centrão.
Apesar da pressão da militância, que pede a expulsão ou suspensão dos parlamentares, a direção do partido optou por não tomar medidas disciplinares. Os líderes petistas alegam que os deputados acreditavam em um acordo com o Centrão para barrar a anistia aos golpistas, o que não se concretizou.
Entre os deputados que apoiaram a PEC estão figuras influentes como o vice-presidente nacional Jilmar Tatto, o ex-líder da Câmara Odair Cunha e o presidente do diretório paulista, Kiko Celeguim. A decisão da cúpula foi considerada um “erro grave”, mas a estratégia é minimizar os protestos internos.
A repercussão na base petista tem sido negativa, com muitos membros expressando descontentamento nas redes sociais. Para evitar críticas, Tatto e Cunha restringiram comentários em seus perfis. A situação evidencia as tensões internas do partido em meio a um cenário político conturbado.