- O ministro do Turismo, Celso Sabino, anunciou sua intenção de se demitir após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 19 de outubro.
- A decisão ocorre sob pressão do União Brasil, que exigiu a saída de seus filiados em 24 horas.
- Sabino planeja formalizar sua saída na próxima semana, após o retorno de Lula de Nova York, e ressaltou a importância de concluir compromissos, como a COP30 em novembro.
- A pressão do União Brasil foi motivada por denúncias de ligação do presidente do partido, Antonio Rueda, a investigações de lavagem de dinheiro, o que ele nega.
- A saída de Sabino representa a 13ª mudança ministerial no governo Lula, refletindo a instabilidade nas relações entre o governo e seus aliados.
O ministro do Turismo, Celso Sabino, anunciou sua intenção de se demitir do cargo após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira, 19 de outubro. A decisão ocorre em meio a uma pressão do União Brasil, que exigiu que seus filiados deixassem os cargos no governo em um prazo de 24 horas.
Durante o encontro no Palácio da Alvorada, Sabino comunicou a Lula que formalizará sua saída na próxima semana, após o retorno do presidente de sua viagem a Nova York. O ministro destacou a importância de cumprir compromissos relevantes antes de deixar o cargo, especialmente em relação à COP30, que ocorrerá em novembro em Belém.
A resolução do União Brasil, aprovada na quinta-feira, 18 de outubro, foi motivada por denúncias que ligam o presidente do partido, Antonio Rueda, a investigações de lavagem de dinheiro. Rueda nega as acusações e o partido expressou solidariedade a ele, chamando as notícias de infundadas. A pressão para a saída de Sabino reflete um distanciamento crescente entre o União Brasil e o governo Lula, com a cúpula do partido buscando formar uma aliança de direita para as próximas eleições.
Além de Sabino, outros ministros do União Brasil, como Waldez Góes e Frederico Siqueira, não devem ser afetados pela decisão, pois não são filiados ao partido. A saída de Sabino marca a 13ª mudança ministerial no governo Lula, evidenciando a instabilidade nas relações entre o governo e seus aliados.