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Trump controla mídia com novas estratégias através de chefe de comunicações

Brendan Carr ameaça a Walt Disney com ações da FCC se o programa de Jimmy Kimmel não for cancelado, gerando críticas e pressão política crescente.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • O chefe da Comissão Federal de Comunicações (FCC), Brendan Carr, enfrenta pressão para renunciar após pressionar a Walt Disney a cancelar o programa de Jimmy Kimmel.
  • A ação gerou indignação entre parlamentares democratas e críticos, que acusam Carr de tentar controlar a mídia.
  • Carr alega que a FCC pode agir de forma rigorosa se as emissoras não atenderem suas demandas.
  • A comissária democrata da FCC, Anna Gomez, contestou a autoridade de Carr, afirmando que a comissão não pode policiar o conteúdo das emissoras.
  • Carr também condicionou a aprovação de fusões de empresas de mídia a mudanças em suas políticas editoriais, levantando questões sobre liberdade de expressão.

O chefe da Comissão Federal de Comunicações (FCC), Brendan Carr, enfrenta crescente pressão para renunciar após pressionar a Walt Disney a cancelar o programa de Jimmy Kimmel. A ação gerou indignação entre parlamentares democratas e críticos, que acusam Carr de tentar controlar a mídia e censurar conteúdos que não agradam ao governo.

Desde que assumiu a presidência da FCC, Carr tem utilizado seu cargo para criticar empresas de mídia, alegando que elas demonstram preconceito contra o presidente Donald Trump. Em suas declarações, Carr afirmou que a FCC pode agir de forma rigorosa se as emissoras não atenderem suas demandas. “Podemos fazer isso da maneira fácil ou da maneira difícil”, disse ele, referindo-se à possibilidade de ações contra as emissoras.

A comissária democrata da FCC, Anna Gomez, contestou a autoridade de Carr, afirmando que a comissão não tem o direito constitucional de policiar o conteúdo das emissoras. Ela criticou a tentativa de Carr de distorcer o conceito de “interesse público” para justificar a censura. A pressão sobre a Disney e outras emissoras foi vista como uma tentativa de silenciar vozes que divergem da narrativa oficial.

Além disso, Carr tem utilizado seu poder para aprovar fusões de empresas de mídia, condicionando-as a mudanças em suas políticas editoriais. Em um caso recente, a fusão de US$ 8,4 bilhões entre a Paramount Global e a Skydance Media foi aprovada após a promessa de que a programação da CBS não seria tendenciosa.

A situação levanta questões sobre a liberdade de expressão e o papel da FCC na regulação da mídia. Enquanto Carr se recusa a renunciar, a pressão política e pública sobre sua liderança continua a aumentar, refletindo um clima de tensão entre o governo e as empresas de mídia nos Estados Unidos.

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