- Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral da polícia civil de São Paulo, foi assassinado em uma emboscada em Praia Grande.
- O crime ocorreu após ele deixar o trabalho na prefeitura, quando foi perseguido e baleado por criminosos armados.
- Dois suspeitos foram presos, e a polícia já identificou sete envolvidos no crime, com três detidos e quatro foragidos.
- As investigações indicam que o assassinato pode ter sido motivado por vingança do Primeiro Comando da Capital (PCC) e por possíveis interferências em contratos na prefeitura.
- Fontes estava jurado de morte após indiciar líderes do PCC nos anos 2000.
Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral da polícia civil de São Paulo, foi assassinado em uma emboscada em Praia Grande. O crime ocorreu após ele deixar o trabalho na prefeitura, quando foi perseguido e baleado por criminosos que portavam fuzis. Fontes, conhecido por seu histórico de combate ao PCC, estava jurado de morte após indiciar líderes da facção nos anos 2000.
Dois suspeitos foram presos: Rafael Marcell Dias Simões, conhecido como “Jaguar”, e Luiz Henrique Santos Batista, apelidado de “Fofão”. A polícia já identificou sete envolvidos no crime, com três detidos e quatro foragidos. O secretário da Segurança, Guilherme Derrite, afirmou que não há dúvidas sobre a participação do PCC na execução do ex-delegado.
As investigações apontam para duas principais motivações para o assassinato. A primeira é a vingança da facção contra Fontes, que teve um papel crucial na prisão de Marcola e outros líderes do PCC. A segunda hipótese sugere que sua atuação como secretário de Administração na prefeitura de Praia Grande pode ter interferido em contratos de licitação, prejudicando interesses ligados a criminosos.
Fontes foi fuzilado após ter seu carro prensado por um ônibus, resultado da perseguição dos bandidos. A polícia continua a busca pelos outros suspeitos e investiga a fundo as circunstâncias que levaram ao crime, que evidencia a perigosa relação entre o crime organizado e a administração pública na região.