- O ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi assassinado em uma emboscada em Praia Grande no dia 15 de outubro, quando seu carro foi atingido por 29 tiros de fuzil.
- A Justiça decretou a prisão do proprietário de uma casa utilizada pelos suspeitos do crime.
- Três pessoas já foram presas, incluindo Rafael Marcell Dias Simões, conhecido como Jaguar, que se entregou à polícia, e Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como Fofão.
- A polícia investiga outros quatro suspeitos, incluindo Luiz Antônio Rodrigues de Miranda e Felipe Avelino da Silva, conhecido como Mascherano.
- Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, foi presa por transportar um fuzil usado no crime e admitiu saber do armamento.
O ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi assassinado em uma emboscada no dia 15 de outubro em Praia Grande, quando seu veículo foi atingido por 29 tiros de fuzil. A Justiça decretou, neste sábado (20), a prisão do proprietário de uma casa que teria sido utilizada pelos suspeitos do crime. A identidade do homem não foi divulgada, mas ele é irmão de um policial militar que não está sendo investigado.
A polícia já prendeu três pessoas envolvidas no assassinato. Entre elas, Rafael Marcell Dias Simões, conhecido como Jaguar, que se entregou à polícia em São Vicente. Sua prisão é temporária e válida por 30 dias. A defesa de Simões afirmou que provará sua inocência. Outro preso é Luiz Henrique Santos Batista, o Fofão, detido na sexta-feira (19). A polícia acredita que Simões foi transportado por Fofão após os disparos.
Investigação em Andamento
A investigação avança com a busca de outros quatro suspeitos. Entre eles, Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, namorado de uma das presas, e Felipe Avelino da Silva, conhecido como Mascherano, que é associado ao PCC. A polícia também procura Flávio Henrique Ferreira de Souza, que não possui antecedentes criminais.
Dahesly Oliveira Pires, de 25 anos, foi presa por transportar um fuzil usado no crime. Ela, que tem passagens por tráfico de drogas, inicialmente negou saber do conteúdo, mas depois admitiu que estava ciente do armamento. A polícia busca ouvir o dono da casa para esclarecer detalhes sobre o uso do imóvel.
O assassinato de Ruy Ferraz Fontes, que atuou como delegado-geral de janeiro de 2019 a abril de 2022, ocorreu quando ele deixava a prefeitura de Praia Grande, onde trabalhava como secretário de Administração. O ataque, que deixou também duas pessoas feridas, foi registrado em imagens que mostram o desespero no momento dos disparos. O veículo utilizado pelos criminosos foi encontrado queimado.
