- O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, enviou uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, propondo retomar o diálogo mediado por Richard Grenell, enviado especial da Casa Branca.
- Maduro busca superar as tensões entre os países e afastar a influência do senador Marco Rubio, crítico de seu governo.
- O presidente venezuelano expressou preocupação com a presença militar dos EUA no Caribe e intensificou o treinamento militar em áreas populares da Venezuela.
- O Departamento do Tesouro dos EUA oferece uma recompensa de 50 milhões de dólares por informações que levem à prisão de Maduro, acusado de narcotráfico.
- Recentemente, confrontos no Caribe resultaram em 11 mortos em um ataque a embarcações supostamente envolvidas no tráfico de drogas.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, enviou uma carta ao presidente dos EUA, Donald Trump, propondo a retomada do diálogo mediado por Richard Grenell, enviado especial da Casa Branca. O objetivo é superar as tensões entre os dois países, especialmente em um momento em que Maduro expressa preocupação com a presença militar dos EUA no Caribe.
Na correspondência, Maduro enfatiza a necessidade de uma relação “histórica e pacífica”, buscando afastar a influência do senador Marco Rubio, um crítico ferrenho de seu governo. O regime venezuelano enfrenta acusações de narcotráfico, com o Departamento do Tesouro dos EUA oferecendo uma recompensa de 50 milhões de dólares por informações que levem à prisão de Maduro.
Recentemente, a flotilha militar dos EUA no Caribe intensificou suas operações, resultando em confrontos que deixaram 11 mortos em um ataque a embarcações supostamente envolvidas no tráfico de drogas. Maduro, temendo uma invasão iminente, tem mobilizado tropas e intensificado o treinamento militar em áreas populares da Venezuela, onde reside a maior parte da população.
Grenell já havia visitado Caracas em janeiro, onde se reuniu com Jorge Rodríguez, um dos principais assessores de Maduro. A imagem dos dois juntos, observando a espada de Simón Bolívar, surpreendeu a oposição e gerou especulações sobre uma possível mudança nas negociações. Apesar das tensões, os voos de deportação entre os dois países continuam, refletindo uma complexa relação entre os governos.