- O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) desarquivou o inquérito sobre a morte de Therezinha Lemos Yamada, que ocorreu em 2016.
- A reabertura foi solicitada por Marcelo Lemos Yamada, filho de Therezinha, devido à insatisfação com a investigação anterior.
- O novo impulso no caso está ligado à tentativa de feminicídio contra Regina Lemos Gonçalves, irmã de Therezinha, envolvendo o ex-motorista José Marcos Chaves Ribeiro.
- Funcionários relataram que Therezinha, de 89 anos, foi empurrada de uma escada na mansão onde vivia com Regina e José Marcos.
- O MPRJ possui novas evidências contra José Marcos, que enfrenta acusações de tentativa de feminicídio e violência psicológica.
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) decidiu desarquivar o inquérito sobre a morte de Therezinha Lemos Yamada, irmã da socialite Regina Lemos Gonçalves, que faleceu em 2016. A reabertura do caso foi solicitada por Marcelo Lemos Yamada, filho de Therezinha, que expressou sua insatisfação com a falta de investigação na época. O novo impulso no caso está ligado à investigação sobre a tentativa de feminicídio contra Regina, envolvendo o ex-motorista José Marcos Chaves Ribeiro.
Os filhos de Therezinha sempre levantaram suspeitas sobre as circunstâncias de sua morte, que foi oficialmente atribuída a falência múltipla dos órgãos. Marcelo acredita que José Marcos pode estar envolvido, especialmente após relatos de funcionários que afirmaram que Therezinha foi empurrada de uma escada na mansão da Rua Capuri, em São Conrado. “O que me rasga a alma é a impotência diante do poder do dinheiro que garante impunidade a verdadeiros monstros,” desabafou Marcelo.
A investigação revelou que Therezinha, então com 89 anos, estava vivendo com Regina e José Marcos, que supostamente a mantinha sob controle. Funcionários relataram que o ex-motorista oferecia bebidas alcoólicas às duas e que Therezinha teria tentado proteger Regina, desconfiando de suas intenções. Além disso, cartões de crédito de Therezinha foram encontrados em um cofre utilizado por José Marcos.
O parecer que fundamentou o desarquivamento do inquérito destacou a existência de novos elementos probatórios. O MPRJ já possui um “robusto material probatório” contra José Marcos, que enfrenta acusações de tentativa de feminicídio e violência psicológica. O caso agora será encaminhado ao promotor responsável, que deverá solicitar novas diligências à Polícia Civil para investigar se houve dolo na morte de Therezinha. A defesa de José Marcos ainda não se manifestou.