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Procurador que investigava adversários de Trump renuncia após pressão do presidente

Demissão do procurador Erik S. Siebert ocorre após pressão de Donald Trump, que questiona sua imparcialidade em investigações contra opositores.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Procurador federal do Distrito Leste da Virgínia em evento (Foto: Reprodução)
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  • O procurador federal Erik S. Siebert renunciou em 20 de outubro após pedido do ex-presidente Donald Trump.
  • Trump alegou que Siebert não era confiável por ter sido aprovado por senadores democratas.
  • A demissão gera preocupações sobre a interferência política no Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
  • Siebert investigava a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, e o ex-diretor do FBI, James Comey, e já havia informado que não havia provas suficientes contra James.
  • A situação reflete a tensão entre a Casa Branca e o sistema judiciário, com Trump buscando controlar decisões dentro do Departamento de Justiça.

O procurador federal Erik S. Siebert renunciou na sexta-feira, 20 de outubro, após um pedido do ex-presidente Donald Trump, que alegou que Siebert não poderia ser confiável por ter sido aprovado por senadores democratas. A demissão levanta preocupações sobre a interferência política no Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

Siebert, que investigava a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, e o ex-diretor do FBI, James Comey, havia informado que não havia provas suficientes para acusar James. Trump, que frequentemente critica James e Comey, pediu a demissão de Siebert durante uma coletiva no Salão Oval, afirmando que sua nomeação era problemática devido ao apoio de senadores do partido opositor.

A situação no Departamento de Justiça se tornou tensa, com membros da equipe de Trump defendendo Siebert. O procurador, respeitado por sua carreira, enfrentou pressão interna para ser removido, especialmente após a divulgação de que sua investigação sobre Comey não estava avançando. A demissão de Siebert é vista como um exemplo da tentativa de Trump de controlar as decisões dentro do Departamento de Justiça, desafiando normas tradicionais de independência.

Um advogado de James, Abbe Lowell, criticou a demissão, chamando-a de “ataque ao Estado de Direito”. Ele destacou que Siebert seguiu os fatos e as provas, que não sustentavam as acusações contra James. A situação reflete a crescente tensão entre a Casa Branca e o sistema judiciário, com Trump buscando retaliação contra aqueles que o investigam.

A demissão de Siebert pode ter implicações significativas para o futuro das investigações em curso e para a relação entre o governo e o Departamento de Justiça, que historicamente se esforçou para manter a independência em suas operações.

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