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Relator sugere saída que pode ser aceita por membros da comissão

Deputado Paulinho da Força busca apoio para proposta que pode amenizar penas, mas reafirma que anistia está fora de cogitação.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Paulinho da Força discursa na Câmara dos Deputados (Foto: Reprodução)
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  • O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) está criando uma proposta legislativa para amenizar penas de condenados pela tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro.
  • Ele descarta a possibilidade de anistia, afirmando que essa ideia já foi superada.
  • Paulinho se reunirá com representantes políticos e do Supremo Tribunal Federal (STF) para definir os detalhes da proposta.
  • A proposta, que pode ser chamada de PL da Dosimetria, permitirá que réus recorram para obter alívio em suas sentenças.
  • O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), apoia uma ideia semelhante, mas aguarda a proposta de Paulinho.

O deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) está elaborando uma proposta legislativa que pode amenizar as penas dos condenados pela tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro, mas descarta a possibilidade de anistia. Em entrevista ao GLOBO, ele afirmou que a ideia de uma “anistia ampla e irrestrita” já foi superada.

Paulinho planeja se reunir com representantes de diversas correntes políticas e do Supremo Tribunal Federal (STF) antes de definir os detalhes de sua proposta. Embora ainda não tenha um conteúdo claro, ele admite que o projeto pode tornar mais brandas as penas previstas na Lei do Estado Democrático de Direito. A proposta, que pode ser chamada de PL da Dosimetria, visa permitir que réus recorram para obter alívio em suas sentenças.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), já manifestou apoio a uma ideia semelhante, mas aguarda a proposta de Paulinho. Parlamentares ressaltam que é essencial que organizadores e executores dos atos golpistas continuem a ser punidos, mesmo que as penas sejam menos severas. A defesa da democracia exige uma punição exemplar para evitar futuros golpes.

Vários ministros do STF, incluindo o decano Gilmar Mendes, já se posicionaram contra a anistia para atos antidemocráticos, afirmando que isso violaria a Constituição. Mendes declarou que é “ilegítimo e inconstitucional” anistiar crimes contra o Estado Democrático de Direito. O cenário atual exige que o Congresso atue com responsabilidade para evitar tensões entre os Poderes e garantir a estabilidade democrática no Brasil.

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