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Tesoureira do PT solicita apoio a deputados que defenderam blindagem em acordo

Gleide Andrade afirma que a votação pela PEC da Blindagem visava evitar a anistia a condenados por golpismo, mas o acordo foi desrespeitado

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Plenário da Câmara dos Deputados após aprovação da urgência do projeto de anistia (Foto: Reprodução)
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  • O Partido dos Trabalhadores (PT) enfrenta uma crise interna após doze deputados votarem a favor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, que impede investigações contra parlamentares.
  • A decisão gerou descontentamento entre militantes e dirigentes, que se sentiram traídos.
  • Gleide Andrade, tesoureira do PT, defendeu os deputados, afirmando que seguiram uma orientação partidária e que um acordo para evitar a anistia a condenados por golpismo foi desrespeitado.
  • A aprovação da urgência da anistia pela Câmara dos Deputados complicou a situação, com Gleide ressaltando que o presidente do PT, Edinho Silva, confirmou o acordo em entrevista.
  • Gleide alertou sobre os riscos da anistia, que poderia beneficiar figuras como Jair Bolsonaro, e criticou a possibilidade de redução de penas para aqueles que atentaram contra a democracia.

A crise interna do PT se intensificou após a votação de 12 deputados a favor da PEC da Blindagem, que impede investigações contra parlamentares. A decisão gerou descontentamento entre militantes e dirigentes do partido, que se sentiram traídos.

Em um evento em Montes Claros (MG), a tesoureira do PT, Gleide Andrade, defendeu os deputados, afirmando que eles seguiram uma orientação partidária. Segundo ela, havia um acordo para que o voto pela blindagem evitasse a anistia a condenados por golpismo, um compromisso que foi desrespeitado. “Esses 12 estão sendo crucificados, a impressão que fica é que votaram em causa própria”, disse Gleide.

A aprovação da urgência da anistia pela Câmara, no dia seguinte, complicou ainda mais a situação. Gleide destacou que o presidente do PT, Edinho Silva, confirmou o acordo em entrevista, reforçando que a votação pela blindagem tinha como objetivo barrar a anistia. “Por causa do rompimento desse acordo, a Câmara votou uma anistia ampla e irrestrita”, afirmou.

Risco da Anistia

Gleide Andrade também alertou sobre os riscos da anistia, que poderia beneficiar figuras como Jair Bolsonaro e outros envolvidos em ações contra o Estado Democrático de Direito. Ela enfatizou que a anistia não deve ser tratada como uma solução leve, pois “onde passa um boi, passa uma boiada”. A dirigente criticou a possibilidade de uma anistia que reduza penas, afirmando que isso poderia livrar todos os que atentaram contra a democracia.

A situação continua a gerar debates acalorados dentro do PT, com a expectativa de que a crise interna possa afetar a unidade e a estratégia do partido em momentos decisivos.

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