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Chefe da DPU enfrenta acusações de assédio moral e violência política na Corregedoria

Corregedoria da DPU investiga as acusações, enquanto a denunciante busca acesso ao processo e critica a falta de transparência na apuração.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Defensor público-geral federal Leonardo Magalhães em evento (Foto: Reprodução)
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  • O defensor público-geral da União, Leonardo Magalhães, enfrenta acusações de assédio moral e violência política por parte de uma colega.
  • A denúncia foi formalizada em março e resultou na abertura de um procedimento sigiloso pela Corregedoria da Defensoria Pública da União (DPU).
  • A denunciante alega ter sofrido marginalização desde a posse de Magalhães em 2024 e busca acesso ao processo, afirmando ter sido revitimizada institucionalmente.
  • A DPU defende o sigilo do caso para garantir a imparcialidade da apuração, enquanto a denunciante critica a falta de transparência.
  • Magalhães foi o mais votado na lista tríplice da DPU, com 486 votos, e é considerado favorito para ser reconduzido ao cargo por Lula para o biênio 2026-2028.

O defensor público-geral da União, Leonardo Magalhães, enfrenta acusações de assédio moral e violência política por parte de uma colega. A denúncia, apresentada em março, levou a Corregedoria da DPU a abrir um procedimento sigiloso. Magalhães é considerado favorito para ser reconduzido ao cargo por Lula, que deve decidir sobre a liderança do órgão para o biênio 2026-2028.

A acusação foi formalizada pela Comissão de Prevenção e Enfrentamento do Assédio Moral, da Discriminação e da Violência Política. A denunciante relata ter sido vítima de marginalização e obstrução desde que Magalhães assumiu a DPU em 2024. O caso tramita em sigilo absoluto, o que levou a denunciante a buscar acesso ao processo judicialmente, alegando revitimização institucional.

Procedimento e Reações

A Corregedoria da DPU, em nota, afirmou que o sigilo é necessário para garantir a imparcialidade da apuração. A DPU também destacou que a situação não afeta a legitimidade do processo democrático, embora a denunciante tenha expressado sua insatisfação com a falta de transparência. Ela afirmou que a denúncia visa apenas a reparação pelos fatos ocorridos e pediu que a apuração ocorra sem novas formas de violência de gênero.

A Associação das Mulheres Defensoras Públicas do Brasil (AMDEFA) também se manifestou, buscando interceder em favor da denunciante. A entidade tentou agendar reuniões com diferentes instâncias do governo, mas não obteve respostas satisfatórias. A avaliação de pessoas próximas ao caso sugere que há uma tentativa de blindagem para que a situação não chegue ao conhecimento do presidente Lula.

Votação e Futuro

Recentemente, Magalhães foi o mais votado na lista tríplice da DPU, obtendo 486 votos, superando seus concorrentes, que receberam 279 e 251 votos, respectivamente. A DPU reafirmou seu compromisso com a defesa dos direitos e a dignidade das pessoas, ressaltando que não se deve permitir a espetacularização de processos internos. A situação continua a gerar discussões sobre a condução de casos de assédio dentro da instituição.

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