- Facções criminosas estão se expandindo no Brasil, controlando serviços e se envolvendo em atividades ilegais como tráfico, mineração e desmatamento.
- O governo enviou a proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública ao Congresso, visando reorganizar o Estado para enfrentar a criminalidade.
- A discussão sobre a PEC foi ofuscada pela aprovação rápida da PEC da Blindagem, que protege parlamentares de processos no Supremo Tribunal Federal (STF).
- O ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi assassinado, destacando a gravidade da situação de segurança.
- O Congresso prioriza propostas que favorecem seus membros, como a anistia a golpistas condenados, enquanto a regulamentação da reforma tributária ainda depende de votação no Senado.
Facções criminosas têm se expandido no Brasil, controlando serviços e se envolvendo em atividades ilegais como tráfico, mineração e desmatamento. Essas organizações ameaçam o sistema de Justiça e se infiltram em instituições financeiras, além de praticarem fraudes em diversos setores.
Recentemente, o governo enviou ao Congresso a PEC da Segurança Pública, uma proposta que visa reorganizar o Estado para enfrentar a crescente criminalidade. Contudo, a discussão sobre a PEC foi ofuscada por outras iniciativas, como a PEC da Blindagem, que protege parlamentares de processos no Supremo Tribunal Federal (STF). Essa emenda foi aprovada rapidamente, enquanto a PEC da Segurança Pública ainda aguardava audiências públicas.
Na mesma semana, o ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, que combateu o Primeiro Comando da Capital (PCC), foi assassinado, evidenciando a gravidade da situação. O Congresso, por sua vez, tem priorizado propostas que favorecem seus membros, como a anistia a golpistas condenados, que recebeu urgência na apreciação de 60% dos deputados.
Além disso, o Orçamento de 2025 foi aprovado, mas a regulamentação da reforma tributária ainda depende de votação no Senado. A falta de diretrizes claras e a desarticulação política têm dificultado a atuação do Legislativo, que parece mais preocupado com interesses próprios do que com a segurança pública. A situação atual reflete uma crise de prioridades, onde temas relevantes são deixados de lado em favor de lobbies e interesses pessoais.