- A saída de Celso Sabino do Ministério do Turismo será formalizada após o retorno do presidente Lula de Nova York.
- Sabino já havia sinalizado sua decisão em meio a tensões no União Brasil, partido ao qual é filiado.
- Nomes como Ana Carla Lopes, atual secretária-executiva, e Marcelo Freixo, presidente da Embratur, são cotados para a vaga.
- A saída de Sabino também afeta André Fufuca, ministro do Esporte, que enfrenta pressão para deixar o governo.
- O governo busca fortalecer relações com líderes do Congresso, especialmente com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
A saída de Celso Sabino do Ministério do Turismo, prevista para ser formalizada após o retorno do presidente Lula de Nova York, acirrou a disputa interna no governo. Sabino, que se reuniu com Lula na última sexta-feira, já havia sinalizado sua decisão em meio a tensões no União Brasil, partido ao qual é filiado.
A pressão pela substituição de Sabino envolve nomes como Ana Carla Lopes, atual secretária-executiva da pasta, e Marcelo Freixo, presidente da Embratur. A escolha do novo ministro está ligada a articulações para a campanha presidencial de 2026, com o PDT manifestando interesse em ampliar sua presença no governo.
Disputa pelo Cargo
A iminente saída de Sabino também impacta André Fufuca, ministro do Esporte, que enfrenta pressão para deixar o governo. O União Brasil decidiu entregar os cargos de seus filiados após um escândalo envolvendo um avião associado ao partido. Fufuca se defende, alegando não ter relação com o suplente que votou a favor de uma proposta indesejada pelo Planalto.
A situação no governo é delicada, com o PDT de olho no Ministério do Esporte, caso o Turismo fique com Freixo ou um indicado de Helder Barbalho, governador do Pará. A saída de Sabino representa o fim de uma relação conturbada entre o governo e o União Brasil, que nunca se consolidou plenamente.
Relações Governamentais
O governo busca fortalecer sua articulação com líderes do Congresso, especialmente com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre. A manutenção de uma boa relação é vista como estratégica, especialmente após Alcolumbre frear a tramitação da PEC da Blindagem, que impede ações penais contra parlamentares sem aval do Congresso. A situação política continua em evolução, com o governo monitorando de perto as movimentações partidárias.