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Partidos de esquerda no Rio se dividem novamente para chapa de senador em 2026

Divisões internas no PT e apoio a Benedita da Silva e Alessandro Molon marcam a disputa pelo Senado no Rio de Janeiro em 2026.

Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Benedita da Silva e Marcelo Freixo durante sessão no Congresso (Foto: Reprodução)
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  • A esquerda no Rio de Janeiro enfrenta divisões na corrida pelo Senado em 2026.
  • Alessandro Molon (PSB) deve se candidatar novamente, enquanto setores do Partido dos Trabalhadores (PT) consideram Benedita da Silva como alternativa.
  • O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, apoia Benedita, destacando seu potencial para atrair votos evangélicos.
  • O prefeito de Maricá, Washington Quaquá, defende Molon, enfatizando a importância de um Senado progressista.
  • A disputa interna no PT se intensifica, com preocupações sobre a divisão de votos e a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A esquerda no Rio de Janeiro enfrenta divisões acentuadas na corrida pelo Senado em 2026. Após candidaturas frustradas de André Ceciliano (PT) e Alessandro Molon (PSB) em 2022, o cenário se complica com novas movimentações. Molon, que não possui mandato atualmente, deve se candidatar novamente, enquanto setores do PT consideram a deputada federal Benedita da Silva como uma alternativa viável.

A disputa interna no PT se intensificou com declarações de líderes do partido. O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, defendeu Benedita como a melhor opção, destacando seu potencial para atrair votos de eleitores evangélicos. Em contrapartida, o prefeito de Maricá, Washington Quaquá, manifestou apoio a Molon, enfatizando a necessidade de um Senado progressista e a importância de não dividir os votos da esquerda.

Divergências Estratégicas

Freixo alertou que uma nova divisão seria um erro, afirmando que Benedita poderia ser o primeiro voto da esquerda. Quaquá, por sua vez, argumentou que a prioridade deve ser a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a construção de palanques para deputados federais, mesmo que isso signifique abrir mão do Senado. O novo presidente estadual do PT, Diego Zeidan, reforçou essa estratégia, afirmando que o foco deve ser ampliar a votação de Lula no estado.

A situação se complica ainda mais com a possibilidade de candidaturas simultâneas de Horta e Zeidan a deputado federal, o que poderia dividir votos em Maricá, reduto do PT. Enquanto isso, os apoiadores de Benedita acreditam que sua experiência e histórico de boas votações podem garantir uma vaga no Senado, especialmente considerando que ela está em sua última eleição.

Cenário Eleitoral

Historicamente, o Rio de Janeiro teve senadores de partidos de esquerda entre 1982 e 1998, mas desde então a predominância tem sido de partidos de direita. Nas últimas eleições, a esquerda não conseguiu eleger representantes, e a disputa se torna ainda mais acirrada com a presença de candidatos ligados a igrejas evangélicas. A próxima eleição será crucial para a esquerda, que busca reverter essa tendência e consolidar sua presença no Senado.

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