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Quadrilha usa disfarces para desviar benefícios com perucas e pintura facial

Quadrilha desviou benefícios sociais da Caixa Econômica Federal por cinco anos, utilizando fraudes digitais e cooptando funcionários do banco.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Grupo liderado por Felipe Quaresma Couto durante uma investigação (Foto: Reprodução)
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  • Uma quadrilha liderada por Felipe Quaresma Couto burlou o sistema da Caixa Econômica Federal por cinco anos, desviando benefícios sociais.
  • A Polícia Federal (PF) identificou fraudes digitais e a cooptação de funcionários do banco e casas lotéricas.
  • O grupo criou cadastros falsos e utilizou disfarces para validar dados, acessando benefícios como FGTS e Bolsa Família.
  • Couto e seu comparsa, Cristiano Bloise de Carvalho, foram presos e aguardam julgamento por estelionato qualificado, corrupção de funcionários públicos e organização criminosa.
  • A Caixa Econômica Federal afastou os funcionários envolvidos e está implementando uma nova diretoria de cibersegurança.

Uma quadrilha liderada por Felipe Quaresma Couto burlou o sistema da Caixa Econômica Federal por cinco anos, desviando benefícios sociais. A investigação da Polícia Federal (PF) revelou que o grupo utilizava fraudes digitais e cooptava funcionários do banco e casas lotéricas para realizar os crimes. Recentemente, foram realizadas prisões, incluindo a de Couto, que foi detido em um bar onde trabalhava.

O esquema criminoso envolvia a criação de cadastros falsos, utilizando disfarces e pessoas em situação de vulnerabilidade para validar os dados. A PF identificou que o grupo tinha acesso a todos os benefícios pagos pelo aplicativo Caixa Tem, como FGTS e Bolsa Família. Um dos funcionários corruptos chegou a receber mais de R$ 300 mil em propina, facilitando o acesso ao sistema e permitindo a alteração de dados cadastrais.

Métodos de Operação

Os criminosos utilizavam diversas estratégias para burlar o sistema de reconhecimento facial. A PF encontrou milhares de fotos geradas por inteligência artificial, além de registros de disfarces usados pelos integrantes da quadrilha. Couto e seus comparsas se disfarçavam com perucas e maquiagem para criar novas identidades. A polícia também descobriu que o grupo buscava “rostos virgens”, ou seja, pessoas que nunca haviam passado pelo reconhecimento facial do banco.

A Caixa Econômica Federal afirmou que está colaborando com as investigações e já afastou os funcionários envolvidos. O banco está implementando uma nova diretoria de cibersegurança para prevenir crimes cibernéticos. Anderson Possa, vice-presidente de segurança da Caixa, destacou que o sistema de segurança é constantemente atualizado para proteger os 140 milhões de usuários do aplicativo.

Consequências e Impacto Social

O delegado da PF, Wanderson Pinheiro da Silva, enfatizou o impacto social das fraudes, afirmando que a falta de recebimento de benefícios assistenciais causa grande desgaste emocional nas famílias afetadas. Felipe Quaresma e seu comparsa, Cristiano Bloise de Carvalho, foram transferidos para o Complexo de Bangu, onde aguardam julgamento por estelionato qualificado, corrupção de funcionários públicos e organização criminosa. Quatro outros integrantes da quadrilha permanecem foragidos.

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