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Serviço público promove diversidade e fortalece a democracia inclusiva

Pesquisa mostra que 89% dos brasileiros apoiam ações para promover a diversidade racial no serviço público, essencial para a democracia.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • Em 15 de setembro de 1997, cento e vinte e oito países assinaram a Declaração Universal da Democracia em Cairo, promovendo a democracia e a inclusão social.
  • A pesquisa Datafolha revelou que oitenta e dois por cento dos brasileiros acreditam que uma gestão pública qualificada pode melhorar a qualidade de vida.
  • Noventa por cento dos entrevistados apoiam a presença de mais mulheres no serviço público, enquanto oitenta e nove por cento apoiam ações para promover a diversidade racial.
  • Apesar de as mulheres serem a maioria no serviço público, elas ocupam apenas trinta e um vírgula nove por cento dos cargos de natureza especial, e as mulheres negras representam apenas dez vírgula seis por cento.
  • A promoção da diversidade no serviço público é essencial para garantir uma burocracia representativa e efetiva, especialmente em tempos de crise política.

Em 15 de setembro de 1997, cento e vinte e oito países assinaram a Declaração Universal da Democracia em Cairo, estabelecendo um compromisso global com a promoção da democracia e inclusão social. No entanto, o cenário atual apresenta desafios significativos, como a ascensão de movimentos antidemocráticos que ameaçam a diversidade e a confiança nas instituições.

Uma pesquisa recente do Datafolha revelou que 82% dos brasileiros acreditam que uma gestão pública qualificada pode melhorar a qualidade de vida. Essa percepção destaca a importância de políticas inclusivas no serviço público. A pesquisa também mostrou que 89% dos entrevistados apoiam ações para promover a diversidade racial e 90% acreditam que a presença de mais mulheres tornaria o serviço público melhor.

A falta de diversidade, especialmente em cargos de liderança, é um obstáculo à construção de uma burocracia representativa. Dados do Painel Estatístico de Pessoal do Ministério da Gestão mostram que, apesar de as mulheres serem a maioria no serviço público, elas ocupam apenas 31,9% dos cargos de natureza especial. As mulheres negras representam apenas 10,6% nesse nível. Essa sub-representação compromete a efetividade das políticas públicas.

Desafios e Oportunidades

A erosão da diversidade não se limita ao Brasil. Nos Estados Unidos, ordens executivas recentes extinguiram programas de diversidade no governo federal, levando empresas a reconsiderar suas iniciativas de diversidade, equidade e inclusão (DEI). Embora mais de 70% das empresas brasileiras mantenham estruturas formais de DEI, a polarização política e as tensões sociais têm gerado um ambiente desafiador para a inclusão.

A gestão pública deve ser profissionalizada e transparente para garantir a entrega de políticas que atendam às necessidades da sociedade. Defender a diversidade no serviço público é defender a democracia, pois uma burocracia representativa é essencial para a efetivação da cidadania. As instituições precisam adotar princípios claros que sustentem suas decisões, especialmente em tempos de crise política.

A promoção de um Estado mais justo e diverso é fundamental para enfrentar os desafios contemporâneos. A inclusão deve ser vista como parte indissociável da democracia, refletindo a necessidade de um serviço público que realmente represente a sociedade.

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