- Um acidente aéreo em Coruripe, Alagoas, resultou na morte do piloto australiano Timothy J. Clark, que transportava 198 quilos de cocaína.
- O incidente ocorreu em 14 de setembro e está sendo investigado pela Polícia Federal.
- A amiga de Clark havia alertado as autoridades australianas sobre seu desaparecimento em março, suspeitando que ele poderia estar envolvido involuntariamente em tráfico de drogas.
- O avião, com bandeira da Zâmbia e prefixo da África do Sul, foi encontrado após moradores relatarem um barulho forte.
- A cocaína estava embalada com um logo falso da empresa SpaceX, levantando questões sobre a operação.
Um acidente aéreo em Coruripe, Alagoas, resultou na morte do piloto australiano Timothy J. Clark, que transportava 198 kg de cocaína. O incidente ocorreu em 14 de setembro e está sob investigação da Polícia Federal. A origem e o destino do voo permanecem desconhecidos.
A amiga de Clark, que preferiu não se identificar, havia alertado as autoridades australianas sobre seu desaparecimento em março, suspeitando que ele poderia estar involuntariamente envolvido em tráfico de drogas. Ela relatou que, após perder contato com ele, buscou uma verificação de bem-estar, mas não obteve resposta satisfatória das autoridades. “Ele se viu em uma situação da qual claramente não conseguia sair”, afirmou a mulher, que expressou preocupação com a segurança de Clark.
Durante a investigação, a Polícia Militar local foi acionada por moradores que ouviram um barulho forte, semelhante a um acidente. Ao chegarem ao local, encontraram o monomotor acidentado e, após averiguação, identificaram Clark como o piloto. A cocaína estava embalada com um logo falso da empresa SpaceX, o que levanta questões sobre a operação.
O avião, que possui bandeira da Zâmbia, foi encontrado com prefixo de matrícula da África do Sul. A Secretaria de Segurança de Alagoas informou que os destroços serão levados ao Aeroporto de Arapiraca, aguardando autorização da Justiça Federal para destruição. As causas do acidente estão sendo apuradas pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA II).
Clark, que residia na África do Sul, tinha um histórico como diretor de empresas de investimento na Austrália e era conhecido no meio financeiro. A repercussão internacional do caso destaca a complexidade do tráfico de drogas e as possíveis conexões de Clark com redes criminosas.