- A Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão na residência de Felipe Alexandre Wagner, assessor da Procuradoria-Geral da República (PGR), no âmbito da Operação Sisamnes.
- Wagner é suspeito de vazar informações confidenciais da PGR para investigados no Tocantins, onde decisões judiciais relacionadas ao caso foram proferidas.
- O mandado foi autorizado pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, e a operação foi mantida em sigilo.
- Durante a ação, foram apreendidos um celular e um notebook do assessor.
- A exoneração de Wagner foi confirmada por fontes, mas a PGR ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.
A Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência de Felipe Alexandre Wagner, assessor da Procuradoria-Geral da República (PGR), no contexto da Operação Sisamnes. Essa operação investiga a venda de decisões judiciais e já havia impactado desembargadores, advogados e lobistas.
Wagner é suspeito de vazar informações confidenciais da PGR para investigados no estado do Tocantins, onde decisões judiciais relacionadas ao caso foram proferidas. O mandado foi autorizado pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, e a ação foi mantida em sigilo até agora. Durante a operação, foram apreendidos um celular e um notebook do assessor.
A exoneração de Wagner do cargo comissionado (CC-4) foi confirmada por fontes ligadas ao caso, embora a PGR ainda não tenha publicado essa informação no Diário Oficial da União. A inclusão de um assessor da PGR entre os investigados amplia as implicações da operação, sugerindo que a rede de corrupção pode se estender além do Judiciário.
A PGR não se manifestou oficialmente sobre o caso até o momento. O vice-procurador-geral da República, Hindemburgo Chateaubriand, afirmou que não pode comentar a situação devido ao sigilo da investigação. A Operação Sisamnes, que já havia revelado uma complexa rede de corrupção, agora enfrenta preocupações sobre possíveis repercussões políticas, dada a gravidade das acusações.