- A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) se destaca em um cenário político tenso, com expectativas de embates intensos e repercussões eleitorais.
- Os senadores Carlos Viana (Podemos-MG) e Alfredo Gaspar (União-AL) buscam fortalecer suas candidaturas ao Senado em 2026, aproveitando a visibilidade da CPI.
- Viana, que almeja reeleição em Minas Gerais, acredita que a comissão pode aumentar sua influência política. Gaspar, que pretende disputar o Senado em Alagoas, vê a CPI como uma oportunidade de se destacar.
- A CPI pode adotar medidas rigorosas, como a prisão de depoentes que desrespeitem a comissão. A oposição surpreendeu ao eleger Viana para a presidência e Gaspar para a relatoria.
- Pesquisas indicam que Viana está em segundo lugar nas intenções de voto em Minas Gerais, enquanto Gaspar enfrenta uma disputa acirrada em Alagoas, onde pode se beneficiar da visibilidade da CPI.
A CPI do INSS, formada em um contexto de tensões políticas, ganha destaque com a expectativa de embates intensos e repercussões eleitorais. Os senadores Carlos Viana (Podemos-MG) e Alfredo Gaspar (União-AL) visam fortalecer suas candidaturas ao Senado em 2026, aproveitando a visibilidade da comissão.
Com a conclusão do processo do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF, a CPI se torna um palco importante para os senadores. Viana, que busca reeleição em Minas Gerais, acredita que a comissão pode aumentar sua influência política. Gaspar, por sua vez, sonha em disputar o Senado em Alagoas e vê a CPI como uma oportunidade de se destacar.
Os membros da CPI estão dispostos a adotar medidas rigorosas, como a prisão de depoentes que desrespeitem a comissão, buscando atrair a atenção da opinião pública. Inicialmente, a CPI parecia destinada a um desfecho sem grandes consequências, mas a oposição surpreendeu ao eleger Viana para a presidência, em vez de Omar Aziz (PSD-AM), e Gaspar para a relatoria.
Cenário Eleitoral
Pesquisas recentes indicam que Viana está em segundo lugar nas intenções de voto para o Senado em Minas Gerais, com 18%, apenas um ponto atrás da prefeita Marília Campos (PT). Em Alagoas, a disputa é acirrada, com o senador Renan Calheiros (MDB) e o ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP) como os principais concorrentes. Gaspar, considerado um azarão, pode se beneficiar da visibilidade gerada pela CPI.
A movimentação política em Alagoas também envolve acordos estratégicos, como o compromisso do prefeito João Henrique Caldas (PL) de não concorrer ao Senado, permitindo que Lira tenha uma chance mais forte na disputa. A CPI do INSS, portanto, não apenas investiga, mas também molda o cenário eleitoral para os próximos anos.